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Carol Santiago vence os 50m livre e se torna a brasileira com mais ouros em Paralimpíadas

Foi a segunda medalha de ouro da nadadora em Paris e a quinta em Paralimpíadas

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 2 de setembro de 2024 às 19:29

Carol Santiago se tornou a mulher brasileira com mais ouros na história dos Jogos Paralímpicos
Carol Santiago se tornou a mulher brasileira com mais ouros na história dos Jogos Paralímpicos Crédito: Ale Cabral/CPB

A nadadora Carol Santiago se tornou nesta segunda-feira a mulher brasileira com mais ouros na história dos Jogos Paralímpicos ao vencer os 50m livre na classe S13, destinada a atletas com deficiência visual, com 26s75.

Foi a segunda medalha de ouro da nadadora em Paris e a quinta em Paralimpíadas. Ádria Santos, do atletismo, ganhou quatro. "Isso significa muito para mim. É grandioso demais", disse Carol Santiago, que é recordista paralímpica (26s71) e mundial (26s61) dos 50m livre. "É a minha prova favorita. Acho que eu nadei muito bem, poucas vezes eu consegui nadar nesse nível", completou ela, que tem agora uma prata e um bronze além dos cinco ouros em Jogos Paralímpicos.

Carol Santiago já havia conquistado o ouro nos 100m costas e individualmente disputa os 200m medley, os 100m livre e 100m peito em Paris. Além disso, ela nada o revezamento 4x100m livre misto.

Ainda na piscina da Arena La Defense nesta segunda-feira, Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, venceu os 200m livre da classe S2 (limitações físico-motoras) com 3min58s92 e conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris. Aos 22 anos, Gabrielzinho tem focomelia, doença congênita que impede a formação normal de braços e pernas.

As gêmeas Débora Borges Carneiro e Beatriz Borges Carneiro conquistaram prata e bronze, respectivamente, nos 100m peito na classe SB14. Foi a primeira vez que as irmãs, diagnosticadas com deficiência intelectual aos 12 anos, dividiram um pódio paralímpico.

MEDALHA INÉDITA DO TRIATLO

Rona Cordeiro conquistou a primeira medalha do Brasil no triatlo na história dos Jogos Paralímpicos. Ele foi prata na classe PTS5 (comprometimento físico-motor) com 59min01, atrás de Chris Hammer, dos EUA, com 58min44. O alemão Martin Schulz foi bronze com 59min19.

O paranaense de 27 anos tem má-formação congênita na mão esquerda e começou a competir no triatlo em 2018, após disputar provas de natação de 2012 a 2018. "Fizemos história. Dei tudo na natação e no ciclismo e acabei pagando na corrida, mas é um resultado histórico", afirmou Ronan Cordeiro.

TRICAMPEONATO NO ATLETISMO

O Brasil ganhou mais 5 medalhas nos Jogos Paralímpicos de Paris nesta segunda-feira. O destaque foi para o Claudiney Batista que conquistou mo tricampeonato no lançamento de disco da classe F56 (que competem sentados) com a marcar de 46,86m, novo recorde paralímpico.

Beth Gomes, uma das porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura, conquistou duas medalhas. Ela foi ouro no lançamento de disco das classes F51, F52 e F53 com 17,37m, recorde paralímpico. Pela manhã, ela terminou na segunda colocação no arremesso de peso das classes F53 e F54 com 7,82m.

No salto de distância na classe T36, Aser Almeida Ramos foi prata com 5,76m. O recordista mundial Vinicius Gonçalves Rodrigues conquistou o bronze nos 100m na classe T63 (amputados) com 12s10.

O Brasil conseguiu ainda a medalha de bronze na classe SH6 do badminton após Vitor Tavares vencer Man Kai Chu, de Hong Kong, por 2 sets a 1 (23/21. 16/21 e 21/21) na disputa pelo terceiro lugar.