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Da Redação
Publicado em 16 de julho de 2024 às 15:21
O Vitória tem um novo compromisso pelo Campeonato Brasileiro na noite desta quarta-feira (17), quando encara o Fortaleza pela 17ª rodada. No início da preparação para enfrentar o adversário, o elenco do clube baiano foi pego de surpresa com a notícia de que dois jogadores do Vitória foram agredidos por uma torcida organizada. Durante entrevista coletiva, o zagueiro Bruno Uvini lamentou o episódio, mas garantiu que os atletas estão focados na próxima partida.>
"O que acontece fora daqui a gente não controla. Como não deixar afetar? Com a blindagem que temos do professor Carpini. O mais importante é o Vitória. Nosso foco é no jogo, em buscar os três pontos. O pensamento é no Fortaleza. Situação delicada que o clube está tomando as providências com a diretoria. Caso triste de se ver. A gente nunca quer que nada no futebol chegue a esse ponto", lamentou o zagueiro.>
“E não só aqui que tem acontecido isso. Inclusive, aconteceu na final da Copa América agora. A gente pede para as pessoas nesse mundo de hoje, das redes sociais, de tudo isso... Acho que tem que ser em conjunto, de jogadores e equipe, com comprometimento do lado de cá e vontade dentro de campo, com torcida do lado de fora apoiando. Desse jeito as coisas funcionam”, complementou.>
A tendência é de que o técnico Thiago Carpini escale o defensor entre os titulares contra o Fortaleza. De fora por sete jogos com uma lesão na posterior da coxa, o zagueiro se tornou peça importante dentro do elenco por ser o único destro dentre os zagueiros disponíveis no clube. Apesar da necessidade de haver um atleta com a sua característica no plantel, o jogador não se vê pressionado.>
“O futebol em si demanda de todo mundo. Se tivesse dois, três jogadores, demandaria disputa positiva, com cobrança igual. Estou aqui para ajudar. O professor sabe que pode contar comigo. Se ele optar por alguma coisa diferente a gente respeita. Quando sou chamado a jogar, a gente faz o melhor. É um dia de cada vez. Às vezes colocam uma competição onde não tem”, disse.>
A trajetória de Bruno Uvini no clube tem apenas sete jogos, mas já soma minutos importantes. De uma estreia como titular em um clássico contra o Bahia até uma falha contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, o gaúcho enfrentou críticas da torcida pelo desempenho dentro de campo. O atleta reconheceu o início difícil, mas prometeu estar se dedicando para entregar o melhor ao torcedor do Leão.>
“Sempre fui um lutador na minha carreira. Quando aceitei o desafio do Vitória sabia que não seria fácil o começo. É uma reestruturação. Estamos nos descobrindo como grupo. Tivemos uma troca de comando que demanda adaptar ao novo trabalho. E eu peguei o caminho andando já. Como se fala no futebol, trocar o pneu com o carro andando. Já tive que entrar e, logo de cara, um clássico. É dedicação. Estou me dedicando e tenho muita vontade de ser bem sucedido no clube. Tenho vontade de retribuir. Não importa o começo, mas como termina”, afirmou.>
Comprometimento do time>
"Desde o início desse novo modelo de trabalho, com nova comissão, o professor sempre pontuou que gostaria que estivesse no dia a dia quem realmente tivesse vontade de estar aqui e ajudar o Vitória. Não é uma missão fácil que nós temos esse ano. Quem tem experiência no Brasileiro sabe que não é fácil retomar na Série A. Demanda 200% de todos que estão aqui, não tendo espaço para nada além da dedicação total".>
Motivação do time>
"Consciente do trabalho. Mesmo quando perdeu alguns jogos sabe que está entregando bom trabalho. Detalhes para serem consertados de colocar esse bom trabalho e trazer resultado. Não adianta só jogar bem. E sair de campo com confiança, com confiança que jogamos de igual com um dos líderes do campeonato. Acho que a gente se acertou como time, como equipe. Temos uma mentalidade bem definida, estamos jogando de igual para igual com todo mundo. E tomara a Deus que a gente comece a colher o resultado na próxima partida".>
Ficar de fora dos jogos>
"Com certeza. Mesmo quando estivesse machucado intensifiquei. Não é fácil ficar fora. A coisa mais difícil para o atleta é não ter o dia a dia, as viagens, a resenha do vestiário. É para isso que a gente trabalha. Não é o salário. Mas é poder viver essa sensação. E quando está machucado, te tira isso. Tinha vontade de voltar, me preparei bem. Me sinto totalmente apto para voltar a ajudar a equipe".>
Recuperação de lesão>
"Era um processo, uma lesão chata. Posterior de coxa, quem conhece um pouco, sabe que demanda todos os exercícios. Não tem como ir se não tiver 100%. Óbvio que o jogador tinha a ansiedade, a gana de estar em campo. Mas tem que ter cabeça fria, ser inteligente para voltar progressivamente e não perder mais jogos. Foi uma decisão em conjunto, acertada, de volta progressiva. E me preparar 100%. Como chegou agora a oportunidade, me sinto totalmente apto".>
Apto a jogar>
"Velocidade, força, trabalho não faltam aqui. Temos que jogar contra grandes jogadores no treino. Nos preparamos para o que pode acontecer. Todas as equipes têm jogadores de qualidade. Enfrento todos os adversários com o máximo de respeito".>