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Giuliana Mancini
Estadão
Publicado em 24 de março de 2025 às 13:36
A Seleção Brasileira terá seis mudanças para enfrentar a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Serão quatro alterações forçadas por desfalques, além de mais duas trocas por opção do técnico Dorival Júnior. A partida está marcada para esta terça-feira (25), às 21h (de Brasília), no Monumental de Núnez, em Buenos Aires.>
Alisson e Gerson foram cortados por lesão, enquanto Gabriel Magalhães e Bruno Guimarães estão suspensos. O treinador também barrou Vanderson e João Pedro. Nas vagas, entram Bento, André, Murillo, Joelinton, Wesley e Matheus Cunha. Assim, o Brasil deve ir a campo com: Bento, Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton e Raphinha; Vini, Rodrygo e Matheus Cunha.>
"Temos quatro mudanças necessárias e já definidas. Estamos fazendo duas para a abertura da partida. O Matheus Cunha que está entrando na função do João (Pedro) e o Wesley na função do Vanderson. Os demais foram em razão de perdas que tivemos na última apresentação. Com seis possíveis mudanças, tenho certeza que teremos uma equipe que vai estar preparada para fazer um grande jogo contra um grande adversário que merece todo o nosso respeito", disse Dorival, em entrevista coletiva concedida na manhã desta segunda-feira (24).>
Dorival Júnior tentou amenizar o clima para a partida da seleção brasileira contra a Argentina. Ele apaziguou, sem citar diretamente, uma fala de Raphinha. Em conversa com o ex-jogador Romário, o atacante havia dito que o jogo seria de "porrada neles".>
"É um grande clássico do futebol mundial. Vai existir a luta em campo, mas, acima de tudo, o respeito entre as duas equipes. Vamos buscar jogar futebol. Estamos indo jogar contra a seleção campeã do Mundo e da Copa América. A equipe que mais venceu nos últimos anos. Respeitando em todas as decisões, sendo respeitados, com certeza. Entendendo que uma partida de futebol é resolvida dentro de campo", declarou o treinador. >
O técnico brasileiro ainda comparou os momentos das duas seleções. O Brasil venceu a Colômbia, na última rodada, com gol de Vini Jr. nos minutos finais. A Argentina superou o Uruguai também com uma jogada de Thiago Almada.>
"O jogo da Argentina, assim como o nosso, foi decidido em uma jogada individual, um chute de fora da área, de um atleta que tem potencial, como o Vini. O futebol está muito igual. O sul-americano teve uma evolução. Não existe um teto, todos buscam um trabalho de excelência. Sempre foi assim. Temos processos para que se atinjam resultados. É o que temos feito. Coisas boas já aconteceram, outras ainda tem de acontecer", comentou.>
"Ninguém estará satisfeito em momento nenhum. Sempre existiram grandes contestações", concluiu sobre o saudosismo de outras grandes exibições no clássico entre Brasil e Argentina.>
Dorival ainda refletiu sobre a cobrança com seu trabalho, dizendo estar acostumado com críticas e garantindo que há progresso no que ele e sua comissão fazem na seleção.>
"Nosso objetivo principal é buscar nossa classificação, era o que todos pediram. Quando chegamos, a situação era bem complicada. Não culpo ninguém. Vínhamos, a cada Data Fifa, angariarmos uma posição. Damos um passo importante, mas não satisfeitos. É um trabalho que tem a 15ª partida. Vejo as equipes do futebol brasileiro que estão todos os dias com treinamento ainda buscando se encontrar", concluiu.>
O Brasil é o terceiro colocado nas Eliminatórias, com 21 pontos, sete a menos que a líder Argentina. Se os argentinos empatarem nesta terça-feira, já garantirão a vaga no Mundial de 2026.>