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Alan Pinheiro
Publicado em 21 de março de 2025 às 15:57
Durante a vitória da seleção brasileira por 2x1 contra a Colômbia, em Brasília, o técnico Dorival Júnior fez sete substituições. O fato incomum gerou dúvidas de torcedores nas redes sociais e uma preocupação sobre uma possível punição do Brasil. O confronto foi válido pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.>
Após marcar o gol da vitória no último minuto da partida, Vinícius Jr foi substituído logo depois pelo zagueiro Léo Ortiz. A entrada do zagueiro marcou a sétima substituição do técnico brasileiro na partida. Tanto a sexta quanto a sétima modificação foram permitidas pelo protocolo de concussão, que dá direito a uma substituição extra. A dúvida também foi compartilhada por Dorival Júnior, que consultou o quarto árbitro antes de colocar o defensor em campo.>
“Quando foi mostrada a saída de um atleta, nós ficamos com isso na cabeça. Então já pedi rapidamente para o Dimas consultar o quarto árbitro, para saber se a ideia que nós tínhamos era correta, se nós poderíamos ter duas possibilidades, ele nos relatou que sim, que nós teríamos mais uma alteração. Nós seguramos um pouco, acabou saindo o gol e naquele instante vimos a necessidade de uma alteração”, explicou o treinador.>
O direito de uso do protocolo aconteceu após um choque de cabeça entre Alisson e Davinson Sánchez. O goleiro foi substituído e deu lugar a Bento. A seleção brasileira já havia usado Joelinton, Cunha, André, Wesley, Savinho e Bento, quando Léo Ortiz entrou na vaga de Vini Jr.>
A regra do protocolo de concussão diz que cada substituição por concussão dá ao adversário a opção de usar um "substituto adicional". Portanto, como Brasil e Colômbia utilizaram o protocolo, as duas equipes ganharam duas alterações a mais, além das cinco habituais. >