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Marina Branco
Publicado em 4 de novembro de 2024 às 17:25
A bandeirinha quebrada por Léo Pereira, jogador do Flamengo, no jogo contra o Atlético Mineiro do último domingo (3), é importada e custa cerca de R$3,5 mil o par. O incidente aconteceu quando, ao afastar uma bola para a lateral, o defensor chutou acidentalmente na bandeira, que foi partida em duas partes.
O assistente Bruno Pires (Fifa-GO), dono da bandeirinha, conseguiu montar o equipamento novamente, e usou a bandeira danificada até o final do jogo. Ao sair do estádio, comentou ao portal UOL que tinha recebido um prejuízo grande, pelo custo de repor o instrumento.
O incidente aconteceu no jogo de ida da final da Copa do Brasil, que terminou com vitória do Flamengo por 3 a 1, com gols de Gabigol e Arrascaeta.
A bandeirinha em questão era do tipo mais comum entre os árbitros de elite no Brasil - as eletrônicas, da marca francesa Signal Bip. A compra de cada uma delas é de responsabilidade do assistente, não sendo fornecidas por competições ou confederações.
Geralmente, os assistentes levam bandeirinhas reservas para os jogos, caso algo aconteça. Quando isso não é feito, surgem cenas inusitadas, como os assistentes brasileiros Fabricio Vilarinho e Rodrigo Corrêa, que esqueceram seus equipamentos no hotel e utilizaram coletes como bandeirinhas durante as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, no jogo entre Chile e Argentina. Na ocasião, os assistentes foram suspensos por quatro meses pela Conmebol.
Esse tipo de equipamento começou a se tornar mais utilizado antes da chegada do VAR, em uma época em que os árbitros não se comunicavam entre si durante o jogo. O benefício trazido pela bandeira especial era enviar uma vibração para um receptor carregado pelo árbitro, para notificar a cada vez que o assistente sinalizasse alguma infração.