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Com golaço de Erick Pulga, Bahia vence o Nacional fora de casa pela Libertadores

Tricolor chega aos quatro pontos e assume a liderança do Grupo F

  • Foto do(a) author(a) Marina Branco
  • Marina Branco

Publicado em 9 de abril de 2025 às 20:55

Erick Pulga, com a bola, marcou o único gol da partida
Erick Pulga, com a bola, marcou o único gol da partida Crédito: Letícia Martins/ EC Bahia

O Bahia venceu o Nacional, do Uruguai, nesta quarta-feira (9), pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores. Os dois times entraram em campo no estádio Gran Parque Central, no Uruguai, e o Esquadrão bateu o rival por 1x0, gol marcado pelo atacante Erick Pulga.

Com o resultado, a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni chegou aos quatro pontos gahos, assumindo a liderança da chave. Atlético Nacional, com três, e Internacional, que tem um, se enfrentam nesta quinta-feira (10) no Beira-Rio, em Porto Alegre.

Agora, o Esquadrão volta a focar na Série A do Brasileirão. No próximo domingo (13), às 16h, recebe o Mirassol na Arena Fonte Nova para lutar pela primeira vitória, após empates nas duas primeiras rodadas diante de Corinthians e Santos.

O JOGO

Os personagens prometiam muito. Do lado tricolor, a tão esperada volta do capitão Éverton Ribeiro, suspenso contra o Santos no Brasileirão, além da volta do time titular com os poupados Kanu, Jean Lucas, Erick Pulga e Lucho Rodríguez em campo. Além disso, surpresa com as decisões de poupar Caio Alexandre e colocar David Duarte no lugar de Ramos Mingo para começar a partida. Já para o Nacional, a expectativa foi a estreia de Pablo Peirano, técnico que sucede Martín Lasarte.

O duelo começou na busca por um placar necessitado por ambos os times. No momento em que a bola rolou, o jogo já deu o tom de que começaria focado nas defesas. Com ambos os times apostando em suas zagas para sobreviver nos 10 primeiros minutos, o destaque da partida foi lentamente transicionado para o meio-campo, muito instruído por Rogério Ceni a todo tempo da beirada do campo.

Aos poucos, a estratégia do Bahia começou a ser o corredor do meio, criando chances a partir de recuperações de bola que se desenvolveram por dentro, quase sempre com Cauly e Lucho Rodríguez. Sem muita atenção às laterais, alguns lances tricolores foram perdidos por contra-ataques tão focados em arrancadas pelo meio que não perceberam jogadores livres dos lados.

A primeira tentativa do Bahia veio aos 13 minutos do primeiro tempo, com um chute a gol pelos pés de Jean Lucas que acabou sendo desviado, seguido por mais um lance parecido de Cauly, aos 18. Para o Nacional, o grande primeiro momento foi a falta marcada em cima de Otero, aos 24 minutos, batida pelo próprio, especialista em gols por penalidade. Mesmo apertando o coração do torcedor do Esquadrão, a bola saiu pela direita e não apresentou perigo para Ronaldo.

A primeira etapa terminou com dois grandes “quases” do Bahia - o primeiro, aos 36 minutos, em falta perigosa cobrada por Lucho. O segundo com Cauly recebendo por dentro, como durante todo o jogo, driblando a zaga do Nacional e alcançando o goleiro Mejía, mas sem converter. Em 45 minutos apertados pelo protagonismo das defesas, o Nacional não ofereceu grandes riscos ao time visitante, que fez um primeiro tempo superior, ainda que pouco ofensivo.

PULGA DECIDE

Na volta do intervalo, o jogo seguiu já com susto do Nacional. Aos sete minutos, Millán explodiu na esquerda vindo da entrada da área, mas não conseguiu mandar dentro do gol. No Esquadrão, o primeiro lance perigoso foi um voleio de Jean Lucas na defesa do Nacional aos 11 minutos, seguido por outro voleio de Herezo direto nas mãos de Ronaldo.

Aos 19 minutos, tudo mudou. O sonho de voltar a vencer na Libertadores ficou palpável para o tricolor quando Erick Pulga mandou a bola diretamente na trave e chapada para dentro do gol, deixando Mejía pelo caminho em um gol lindo no Parque Central: 1x0. O fantástico Erick Pulga, como a torcida gosta de brincar, foi decisivo mais uma vez no ano.

A partir de então, a estratégia do Esquadrão foi arquitetar substituições que levassem o jogo à frente, investindo no ataque e buscando não cair no mesmo erro dos últimos cinco jogos, ao sofrer gols nos últimos 35 minutos.

O erro quase se repetiu aos 40 minutos, quando uma bola de Rodríguez caiu encaixada nos braços de Ronaldo. O último grande risco do jogo, no entanto, não veio nem de um time nem do outro, mas sim de um vaso de vidro atirado no campo por torcedores na arquibancada logo atrás do gol de Ronaldo. Gerando revolta no campo, a infração resultou na chamada da polícia para resolver a confusão. No fim, deu tudo certo.

FICHA TÉCNICA

Nacional 0 x 1 Bahia - 2° rodada da fase de grupos da Libertadores

Nacional: Mejía; Ancheta, Callione, Coates, Millán, Báez (Villalba); Otero (Recoba), Oliva (Mauricio Pereyra), Boggio (Yonatan Rodríguez); Herazo, Eduardo Vargas (Nico López). Técnico: Pablo Peirano.

Bahia: Ronaldo; Santiago Arias, Kanu, David Duarte e Luciano Juba; Erick, Jean Lucas (Rodrigo Nestor) e Everton Ribeiro (Caio Alexandre); Cauly (Kaiky), Erick Pulga (Ademir) e Lucho Rodríguez (Willian José). Técnico: Rogério Ceni.

Local: Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu

Gols: Erick Pulga, aos 19 minutos do 2º tempo

Cartões amarelos: Ancheta, Yonatan Rodríguez e Callione (Nacional); Jean Lucas e Erick (Bahia)

Arbitragem: Dario Herrera (ARG), assistido por Gabriel Chade (ARG) e Facundo Rodriguez (ARG). Luis Lobo (ARG) é o quarto árbitro.

VAR: Silvio Trucco (ARG)