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Bahia marca nos acréscimos, mas sai de campo vaiado após empate contra o Athletico-PR

Atacante Nikão foi o responsável por ampliar a sequência sem triunfos do Esquadrão, enquanto Biel marcou para o Bahia

  • Foto do(a) author(a) Alan Pinheiro
  • Alan Pinheiro

Publicado em 24 de novembro de 2024 às 18:03

Bahia teve chances de vencer, mas só empatou com o Athletico-PR
Bahia teve chances de vencer, mas só empatou com o Athletico-PR Crédito: Paula Fróes/CORREIO

Os torcedores tricolores que foram à Fonte Nova neste domingo (24) para tirar o grito entalado e enfim somar mais três pontos no Campeonato Brasileiro voltaram para casa decepcionados por mais uma partida abaixo da equipe baiana. Válida pela 35ª rodada da Série A, o Bahia empatou com o Athletico-PR por 1x1. Nikão foi o autor do gol rubro-negro, enquanto Biel empatou.

O confronto começou com uma mudança de planos forçada para o treinador Rogério Ceni. A escalação foi divulgada com o meia Thaciano entre os titulares, mas sentiu desconforto na coxa durante o aquecimento e foi vetado. Cauly foi o substituto. Em campo, o Bahia foi pouco criativo e efetivo. Mesmo com um adversário que pouco agredia, os tricolores tinham dificuldade para finalizar as jogadas criadas. No segundo tempo, o Esquadrão voltou melhor e chegou perto de abrir o placar, mas foi o Furacão quem fez o primeiro gol da partida. Nos minutos finais, o empate finalmente veio.

Com o resultado, o Tricolor chega aos 47 pontos e continua na mesma posição na tabela do Brasileirão. Ocupando a oitava colocação, o clube baiano pode ver a diferença para o Cruzeiro aumentar. Ainda em crise, o Bahia só volta a campo no próximo sábado (30), diante do Cuiabá na Arena Pantanal. A bola rola às 19h30.

O JOGO

Quando o apito marcou o início de jogo na Arena Fonte Nova, foi perceptível ver o aumento de cadeiras vazias em relação aos últimos jogos. Para reconquistar o apoio da torcida, o Bahia de Rogério Ceni apostou na manutenção do modelo de jogo que credenciou a equipe durante o campeonato. No entanto, a posse de bola contou com uma adaptabilidade, já que o time se tornou mais vertical. E foi a partir dessa estratégia que surgiram os melhores momentos da equipe em campo.

Já o adversário tentou explorar a velocidade dos jogadores de frente nos contra-ataques fornecidos pelos baianos. Com a bola, os paranaenses pesavam pelo lado esquerdo, onde havia Cuello e o reforço de Bruno Zapelli. Defensivamente, o time da casa se fechava em duas linhas de quatro para fechar as linhas de passe do Furacão. 

No ataque, era Ademir o responsável por formar as melhores chances do Bahia na partida. O ponta partia para cima da marcação adversária e conseguiu desequilibrar pelo lado direito. O problema foi a previsibilidade de acionar o jogador na maior parte do tempo. No entanto, na mesma medida que atacava, o Esquadrão também sofria com os avanços dos rubro-negros. O primeiro tempo acabou com as duas equipes distantes de abrir o placar. Faltou criatividade tanto para os baianos quanto para os paranaenses, que não conseguiam gerar perigo com a posse da bola.

Se a postura estéril tomou conta do Esquadrão no primeiro tempo, os movimentos iniciais da segunda etapa mostraram um Bahia diferente após o intervalo. Com mais finalizações e uma pressão maior no adversário, os comandados de Rogério Ceni sufocaram um Furacão sem repertório para contra-atacar.

Sem conseguir ter chances para sair ao ataque, bastou uma única oportunidade para que a equipe de Lucho González tivesse êxito. Aos 16 minutos, Cuello disparou pela esquerda e ganhou de Gilberto na corrida. O argentino só deixou para Nikão completar da entrada da área e colocar o rubro-negro na frente do placar. 

Após o gol, o Bahia tentou empatar a partida, mas a falta de pontaria dos jogadores tricolores a partida inspirada do goleiro Mycael fossem um entrave para o Tricolor. Já nos acréscimos, Gamarra afastou mal após cobrança de escanteio e a bola sobrou para Everaldo, que bateu cruzado e Biel apareceu para desviar para as redes. O empate no apagar das luzes não foi suficiente para reconquistar a torcida, que vaiou a saída da equipe de campo.

FICHA TÉCNICA

Bahia 1 x 1 Athletico-PR - Campeonato Brasileiro (35ª rodada)

Bahia: Adriel, Gilberto (Biel), Gabriel Xavier, Kanu e Luciano Juba; Caio Alexandre (Acevedo), Jean Lucas (Carlos de Pena), Everton Ribeiro e Cauly; Ademir (Tiago) e Luciano Rodríguez. Técnico: Rogério Ceni.

Athletico-PR: Mycael, Leo Godoy, Lucas Belezi, Gamarra e Esquivel; Gabriel, Felipinho (João Cruz), Nikão (Fernando) e Zapelli (Christian); Pablo (Emersonn) e Cuello (Fernandinho). Técnico: Lucho González.

Local: Fonte Nova

Gols: Nikão, aos 16, e Biel, aos 48 minutos do segundo tempo

Cartões amarelos: Mycael e Fernando (Athletico-PR), Gabriel Xavier (Bahia)

Arbitragem: Rodrigo José Pereira de Lima (PE), auxiliado por Nailton Júnior de Sousa Oliveira (CE) e Francisco Chaves Bezerra Júnior (PE).

VAR: Adriano de Assis Miranda (SP)