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Bahia iguala maior sequência sem vencer na Série A em 2024 e Ceni joga a toalha por G6: 'Não dá mais'

Com abertura do G7, Esquadrão segue na briga por Libertadores, mas precisa voltar a vencer

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 05:46

Rogério Ceni colocou em dúvida a briga do Bahia por uma vaga na Libertadores
Rogério Ceni vive pior momento no Bahia no Campeonato Brasileiro Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

O Bahia está mergulhado em uma crise que parece não ter fim no Campeonato Brasileiro. A derrota por 2x1, de virada, para o Juventude, na rodada passada, fez o Esquadrão chegar a cinco jogos sem vencer, a maior seca da equipe na competição. Restando apenas mais cinco partidas para o fim da competição, Rogério Ceni e companhia têm a missão de reencontrar o caminho dos triunfos para evitar um final de ano frustrante para os tricolores.

Quem acompanhou o primeiro turno do Bahia no Brasileirão talvez não imaginasse que o time cairia de produção de forma tão drástica na segunda metade da Série A. Depois de 14 compromissos, a equipe azul, vermelha e branca soma apenas 15 pontos, com aproveitamento de 35,7%. Bem distante dos 54,4% que conseguiu nos primeiros 19 jogos.

Para se ter uma ideia, considerando apenas o segundo turno do Brasileiro, clubes como Grêmio, Vitória, Corinthians e Fluminense, que brigam contra o rebaixamento, fazem campanha melhor do que o Esquadrão.

Para piorar, o tricolor não vence há mais de um mês e igualou o seu maior jejum no Brasileirão: cinco partidas. A última vez que ficou tanto tempo sem ganhar na competição foi em entre julho e agosto, quando também passou em branco em cinco confrontos - foram três derrotas e dois empates. A sequência negativa foi quebrada no triunfo por 2x0 no clássico contra o Vitória, na Fonte Nova.

Diante do cenário, o próprio Rogério Ceni jogou a toalha na luta para chegar ao G6 do Brasileirão. As recentes derrotas fizeram o time cair para a 8ª posição. A distância para o São Paulo, 6º colocado, é de 11 pontos.

“Do São Paulo para cima, não temos mais como alcançar nesse momento. Temos que viver a realidade de jogar nosso Campeonato, que é o campeonato do Cruzeiro, que nos tomou a posição. São cinco rodadas para alcançar o que a gente almeja. Caímos muito de produção no segundo turno, mas, com todas as dificuldades, ainda temos tempo. São três jogos em casa para se superar e entregar um bom futebol. Melhorar as tomadas de decisão para evitar erros de passe e erros básicos que não cometemos antes”, analisou o treinador.

Apesar da má fase, o Bahia foi beneficiado pelo título do Flamengo na Copa do Brasil, sobre o Atlético-MG. Como atualmente o time carioca é o 5º colocado, o G6 foi transformado em G7 e o Brasileirão dará mais uma vaga na próxima Libertadores.

O número de cotas para o torneio pode aumentar ainda mais caso o Botafogo conquiste a Liberta na final, também contra o Atlético-MG. A partida será no próximo dia 30, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. O próprio Cruzeiro, que ultrapassou o tricolor, está na decisão da Copa Sul-Americana, contra o Racing, e, se for campeão, levará uma vaga direta na fase de grupos, liberando mais um lugar na pré-Libertadores.

Resta ao Bahia entrar nos eixos nos próximos cinco jogos que terá até o fim da temporada para conseguir a pontuação que garantirá ao clube o retorno ao principal torneio do continente depois de 35 anos. Dos cinco compromissos que tem, três serão na Fonte Nova, contra Palmeiras, Athletico-PR e Atlético-GO, e outros dois serão longe de casa, diante de Corinthians e Cuiabá.

“Tem que trabalhar. Não tem o que fazer. O Palmeiras vai ser um adversário duríssimo. Perdemos a chance de recuperar a confiança, e vamos ter que fazer isso em um momento mais difícil. Temos que recolocar o time onde ele esteve em toda a temporada, na busca por Libertadores”, finalizou Ceni.

SUSPENSO 

Para a reta final do Brasileirão, o Bahia pode ter uma baixa importante. O lateral direito Arias foi suspenso por quatro jogos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A decisão cabe recurso.

O atleta foi julgado ontem pela expulsão na derrota por 2x0 contra o Flamengo, na Fonte Nova, pelo Campeonato Brasileiro. Arias foi enquadrado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”.

O lateral foi expulso aos 55 minutos do segundo tempo, após cometer falta sobre o atacante Michael, do Flamengo. Após a marcação do pênalti, o árbitro de campo foi chamado para a revisão no VAR e aplicou o cartão vermelho ao jogador tricolor.

Dos quatro jogos de suspensão, o colombiano já cumpriu um, no empate por 1x1 com o Cruzeiro. Se a decisão for mantida, ele ficará fora das partidas contra Palmeiras, Athletico-PR e Cuiabá. Para o setor, o Bahia conta Gilberto e Cicinho como opções.