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Bahia fecha a Série A com melhor campanha nos pontos corridos e recorde de triunfos

Temporada marcada por altos e baixos no Brasileirão terminou com vaga na Libertadores

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 12 de dezembro de 2024 às 02:00

Elenco do Bahia
Bahia viveu altos e baixos no Brasileirão, mas terminou o ano de forma positiva Crédito: Letícia Martins/EC Bahia

Além da vaga na Libertadores, o Bahia tem outras marcas para comemorar após o fim do Campeonato Brasileiro. Em 2024, o tricolor alcançou a sua melhor campanha na história da Série A por pontos corridos e terminou dentro do top 10 da tabela pela primeira vez.

Com a vitória por 2x0 sobre o Atlético-GO, o Esquadrão fechou o torneio com 53 pontos, a maior pontuação alcançada pela equipe em uma mesma edição do Brasileirão desde 2003, quando o formato de disputa atual foi adotado. O desempenho valeu a 8ª colocação entre os 20 clubes participantes.

Até então, a maior quantidade de pontos somados pelo Bahia na Série A havia sido 50, na temporada 2017. Naquele ano, terminou em 12º e foi à Copa Sul-Americana. Já a melhor posição do tricolor havia sido o 11º lugar, em 2019. O time treinado por Roger Machado fez um belo primeiro turno e sonhou com a Libertadores, mas despencou na segunda metade e não conseguiu a vaga.

O Esquadrão também estabeleceu o seu novo recorde no número de vitórias. Foram 15 triunfos na atual edição do Brasileirão, contra os 13 que conseguiu em 2017. O clube azul, vermelho e branco não terminava o campeonato entre os oito melhores desde 2001, quando se classificou para o mata-mata e caiu nas oitavas de final diante do São Caetano.

ALTOS E BAIXOS

Apesar das marcas alcançadas, o Bahia precisará levar algumas lições se quiser subir degraus em 2025. O tricolor começou muito bem a Série A e fechou a primeira metade na 7ª posição, com 31 pontos, mas caiu de rendimento no returno e colocou a vaga na Libertadores em risco.

Para se ter uma ideia, o time treinado por Rogério Ceni apresentou 54,4% de aproveitamento nos primeiros 19 jogos, e apenas 38,6% nos últimos 19. O segundo turno teve direito ainda a uma sequência de sete partidas sem vencer. Considerando apenas o rendimento da metade final do Brasileirão, o Esquadrão seria o 13º colocado.

"Os últimos dois meses foram de muita turbulência, outubro e novembro não foram bons meses para a gente, mas a gente entrega algo importante para a história do clube", analisou Ceni.

Outro ponto de atenção está no desempenho dentro e fora de casa. Enquanto a Fonte Nova se mostrou uma fortaleza para o Esquadrão na Série A, os duelos longe de Salvador foram uma verdadeira dor de cabeça.

Dos 53 pontos que o Bahia conquistou, 36 foram em casa. O Esquadrão venceu 11 partidas, empatou três e perdeu cinco. Um aproveitamento de 63,2%. Fora de casa, foram apenas quatro triunfos. A equipe ainda empatou cinco jogos e perdeu outros dez, ficando com desempenho de 29,9%.

Ao longo da temporada, Rogério Ceni falou sobre as diferentes posturas que o elenco apresentava nas condições de mandante e visitante. Ao fim do Brasileirão, ele voltou a destacar o fato como um problema que precisa ser resolvido.

“Muitas vezes eu até sei [o que acontece], mas não posso responder tudo aqui. Algumas coisas são internas. O que melhorou é que ganhamos do Cuiabá na reta final. Acho que temos que criar mais personalidade, acreditar que é possível. Só ganhamos quatro fora de casa. A maioria vai conseguir pontos em casa, mas temos que ter um equilíbrio um pouco maior. Muitas vezes ter um time mais físico fora de casa, uma opção que não tivemos esse ano. Nico [Acevedo] e Rezende passaram muitos meses fora. Durante boa parte do tempo a gente também só teve três zagueiros. Acho que temos que encontrar esse equilíbrio e maturidade, ter mais confiança, ser mais maduros e fazer mais pontos do que fizemos esse ano”, afirmou.