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Gabriel Rodrigues
Publicado em 25 de fevereiro de 2025 às 05:00
Depois de 35 anos de espera, a Fonte Nova voltará a sediar um jogo de Copa Libertadores da América. Hoje, o Bahia encara o The Strongest, às 21h30, pelo jogo de volta da segunda fase da competição internacional. >
Com o duelo de hoje, a Fonte Nova terá recebido jogos de três das quatro edições de Libertadores que o Bahia disputou. A exceção é o torneio jogador em 1963, quando o tricolor fez os dois jogos na Venezuela. >
Com todos os ingressos vendidos, a expectativa é por uma Fonte lotada empurrando o Bahia contra os bolivianos. Depois do empate por 1x1 no jogo de ida, em La Paz, o Esquadrão precisa vencer por qualquer placar para se classificar à terceira fase. O time conta justamente com o bom retrospecto em casa para levar a melhor. >
Na história da Libertadores, o Bahia nunca foi derrotado jogando como mandante. A estreia em casa aconteceu em 1960 - na primeira edição do torneio -, com um triunfo por 3x2 sobre o San Lorenzo, da Argentina. >
Marito, Flávio e Carlito marcaram os gols do Esquadrão, que não se classificou à segunda fase por conta dos 3x0 que sofreu no jogo de ida, na Argentina. Mas aquele duelo abriu a série invicta do tricolor na competição. >
Em 1989, pouco depois de ter sido campeão brasileiro sobre o Internacional, o tricolor foi líder do seu grupo batendo o Marítimo, o próprio Inter e o Deportivo Táchira na Fonte Nova. Na sequência ainda venceu o Universitario, do Peru, e empatou por 0x0 com o Colorado.>
Apesar do retrospecto positivo, o volante Caio Alexandre prega pés no chão. O volante diz que o Esquadrão precisa estar ligado do primeiro ao último segundo para não ser surpreendido em casa pelo adversário. >
"Foi um jogo altamente complicado lá na Bolívia, um jogo diferente para nós, por conta da altitude, mas mas tivemos um homem a mais desde o início da partida, a chance de trazer o resultado para Salvador, mas infelizmente quis o roteiro que fosse 1x1, e a gente traz para a nossa casa. Acho que ao lado do nosso torcedor somos muito fortes, o nosso torcedor é o nosso 12º jogador, coloca o time para frente. Sabemos que vai ser um jogo muito complicado, mas estamos preparados. Sabemos da dificuldade que foi lá, é ajustar os detalhes para a gente sair com a sonhada classificação", afirmou.>
A tendência é a de que Rogério Ceni repita o time que iniciou durante a estreia na Libertadores. A única dúvida é se mantém o trio de zagueiros ou volta com Luciano Juba. >
OLHO NO RIVAL>
O The Strongest chegou ao Brasil na sexta-feira como forma de se adaptar ao calor baiano. Além do clima quente, diferente da fria La Paz, a altitude é um trunfo que a equipe não vai ter na capital baiana. >
Jogando no nível do mar, o Tigre tem aproveitamento de apenas 14,6% na Libertadores. Em 96 jogos, a equipe perdeu 75, empatou 15 e venceu apenas seis. A única vez que o Strongest superou um brasileiro no Brasil foi em 2016, quando bateu o São Paulo por 1x0. >
O técnico brasileiro Antônio Carlos Zago tem pelo menos uma baixa para montar o time. O volante Ursino foi expulso no jogo de ida e será substituído. A tendência é a de que a equipe boliviana se defenda em boa parte do jogo, buscando uma bola para tentar o contra-ataque. Um novo empate entre os clubes leva a decisão para os pênaltis. Quem passar pega o vencedor de Boston River e Ñublense. >