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Gabriel Rodrigues
Publicado em 24 de março de 2025 às 20:23
Às vésperas do confronto entre Brasil e Argentina, nesta terça-feira (25), às 21h, pela Eliminatória para a Copa do Mundo de 2026, a Associação de Futebol da Argentina (AFA) usou as redes sociais para fazer uma campanha contra o racismo. Porém, a entidade recebeu respostas contrárias ao que era esperado. >
A publicação da AFA dividiu opiniões. Enquanto parte da torcida apoiou a luta contra o racismo, outro grupo ironizou a peça, respondendo com imagens de macacos e até apologia ao nazismo. >
A campanha da AFA ocorre em um momento de tensão na luta contra o racismo em competições da Conmebol. Nas últimas semanas, o jogador Luighi, do Palmeiras, foi alvo de racismo no Paraguai em um jogo contra o Cerro Porteño pela Libertadores sub-20, o que provocou reação do clube paulista. >
A Conmebol chegou a fazer uma campanha contra o racismo durante o sorteio dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana, mas após realizar um discurso de combate, o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, comparou o Brasil à macaca Xita, da série Tarzan, ao falar de uma possível ausência dos clubes brasileiros na Libertadores. >
Alejandro Domínguez se desculpou nas redes sociais, mas algumas equipes do Brasil divulgaram um manifesto contra o presidente da Conmebol. A CBF também soltou uma nota de repúdio. >