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Estadão
Publicado em 25 de junho de 2024 às 18:50
Poucas horas após o frustrante empate com a Costa Rica na estreia da Copa América, a seleção brasileira já estava em campo treinando. Nesta terça-feira, Dorival Júnior observou seus reservas no Drake Stadium, em Los Angeles, buscando alternativas para furar grandes retrancas. O técnico pensa em mexer na escalação. >
O treinador admitiu que seu setor ofensivo deixou a desejar diante da Costa Rica por não dar alternativas nas costas dos marcadores e pode fazer trocas para encarar o Paraguai, na sexta-feira, em jogo que se tornou decisivo por causa do tropeço>
Sem os jogadores que atuaram por mais de 45 minutos na segunda-feira, Dorival Júnior deu enorme ênfase em jogadas ofensivas e também finalizações. Foram muitos cruzamentos para os atacantes balançarem as redes e também trocas de passes em velocidade perto da área adversária.>
"Vamos, vamos, rápido", gritava o técnico, cobrando o "movimento sujo" que ele alegou ter faltado diante dos costa-riquenhos. Ele explicou que trata-se de uma jogada com atacantes aparecendo em velocidade nas costas da marcação para criar oportunidades de quem vem de trás.>
Mesmo não gostando de modificações em começo de trabalho, Dorival se vê sob pressão pela necessidade de um triunfo para apagar a má impressão da estreia. É possível que o técnico entre com um homem mais fixo na área, o que abriria espaço para Endrick ou com peças de maior movimentação nas beiradas. Savinho e Martinelli também sonham com a vaga.>
Não significa, contudo, que vá sacrificar nomes do setor, apesar de poder sacar Raphinha. O técnico vai estudar a possibilidade de usar Paquetá mais recuado, com Rodrygo na armação, como fez nos últimos minutos diante da Costa Rica. Apesar de evitar antecipar suas ideias, o treinador prometeu "encontrar soluções" para a seleção fazer gols no Paraguai.>