Antes de morrer, Walewska mandou mensagem para marido: 'Amo você'

Ricardo Mendes, que esteve casado com a ex-jogadora por 20 anos, respondeu imediatamente: 'Te amo'

Waleswka Oliveira teve uma breve troca de mensagens com o marido, Ricardo Alexandre Mendes, minutos antes de morrer. Campeã olímpica com a seleção brasileira de vôlei nos Jogos de Pequim-2008, ela faleceu na noite da última quinta-feira (21), depois de cair do 17º andar de um condomínio em São Paulo.

De acordo com um print do WhatsApp, divulgado pelo site UOL, a ex-atleta escreveu para o marido, às 18h07: "Amo você. Mas, acho que você já tomou a sua decisão". Imediatamente, Ricardo, que é corretor de imóveis e já foi preparador físico e empresário da esposa, respondeu: "Também te amo". 

Segundo apontam as investigações, Waleswka caído por volta de 8 minutos após a conversa. Uma unidade de resgate foi acionada e tentou reanimar a ex-jogadora, sem sucesso. A morte foi declarada no local.

A polícia investiga como suicídio. Em depoimento à polícia, Ricardo afirmou que o casal enfrentava uma crise no relacionamento há cerca de quatro anos. De acordo com o boletim de ocorrência, ele falava que "não estava feliz ao lado dela" e já havia pedido o divórcio.

"[O casamento] foi se desgastando por diversos problemas, por ela ser compulsiva por compra e ter dilapidado boa parte do dinheiro que eles conseguiram durante os anos de relação", afirmou, em depoimento registrado no B.O.

"Nos últimos meses, [Ricardo relata que a relação] já estava bem desgastada e que ocorriam pequenas discussões, mas nada [em tom] agressivo. Ele falava que não estava feliz ao lado dela e queria o divórcio para seguir um novo caminho", diz o documento.

Segundo o Uol, Ricardo falou à polícia que Walewska teria tentado tirar a própria vida há três anos, no apartamento em que eles viviam, em Uberlândia. Ele ainda afirmou ter alertado o sogro sobre o ocorrido e os problemas que os dois estavam enfrentando.

Walewska teria entrado sozinha na área da piscina, que fica no 17º andar. Segundo relatos, estava aparentemente normal, sem demonstrar preocupação ou tristeza. De acordo com o viúvo, todas as áreas de convivência do prédio possuem biometria facial. Desta forma, somente as pessoas cadastradas e residentes possuem acesso aos locais de área comum.