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Ainda sem anunciar reforços, Bahia mira o meio-campo em primeiro movimento de mercado

Setor é considerado o mais importante do time pelo técnico Rogério Ceni

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 27 de dezembro de 2024 às 02:00

Elenco do Bahia
Rogério Ceni vai ter um leque maior de opções no elenco no próximo ano Crédito: Rafael Rodrigues/EC Bahia

O Bahia ainda não anunciou oficialmente os reforços para o próximo ano, mas nos bastidores o tricolor se mexe em busca de peças para encorpar o elenco de Rogério Ceni. Envolvido em cinco competições em 2025, a diretoria tricolor tem o meio-campo como principal alvo no primeiro movimento de mercado.

Apesar de ainda não ser oficial, o Esquadrão tem pelo menos três contratações engatilhadas, duas delas para o meio-campo. Enquanto Erick Pulga, ex-Ceará, chega para reforçar o ataque, Rodrigo Nestor e Michel Araújo, ambos do São Paulo, vão aumentar o leque para Rogério Ceni no meio.

Rodrigo Nestor, por exemplo, é um meia formado no São Paulo que pode atuar em diferentes posições do meio-campo, tendo como preferência o lado esquerdo. A melhor fase dele foi justamente sob o comando de Rogério Ceni, em 2022, quando marcou oito gols e deu 11 assistências em 62 jogos no tricolor paulista. Naquele ano, o time chegou à final da Sul-Americana, mas foi derrotado pelo Independiente del Valle.

Já Michel Araújo, companheiro de Nestor no São Paulo, é originalmente um meia esquerda, mas se destaca pela polivalência e pode fazer diversas funções. Também sob o comando de Rogério Ceni, ele chegou a atuar como ponta e também foi improvisado na lateral esquerda do tricolor paulista.

Por sinal, ter no elenco jogadores que atuem em diferentes posições é um objetivo do Bahia. Em 2024, o meia Thaciano foi avançado para o ataque e terminou o ano como artilheiro do time, com 15 gols. Já o atacante Juba se firmou na lateral esquerda, enquanto o lateral Iago Borduchi foi testado como meia.

“É um calendário diferente, muitas vezes na montagem do elenco a gente busca encontrar atletas para cada posição, mas também atletas que joguem em mais de uma posição. Isso, muitas vezes, na visão do treinador é importante. A gente entende, é um ano muito longo, são muitas partidas, com o calendário ainda sofre ainda mais do que quem está no eixo, pois tem os voos, as distâncias, a gente roda muitos mais quilômetros do que as outras equipes”, explicou o diretor de futebol Cadu Santoro durante entrevista à ESPN.

Além de Rodrigo Nestor e Michel Araújo, o Bahia tem negociação avançada pelo volante Erick, do Athletico-PR e exerceu a opção de compra do também volante Acevedo, que assinou contrato em definitivo até o fim de 2029. O uruguaio está no Esquadrão emprestado pelo New York City, clube gerido pelo Grupo City nos Estados Unidos. Na contramão, Carlos de Pena deixou o clube.

O meio-campo é considerado por Rogério Ceni o coração do Bahia. Ao longo da temporada, o treinador falou várias vezes sobre a importância de ter jogadores técnicos na posição para controlar o adversário a partir da posse de bola. Tanto que Ceni estabeleceu a equipe titular formada pelo quarteto composto por Caio Alexandre, Jean Lucas, Everton Ribeiro e Cauly.

Porém, principalmente durante o Brasileirão, o Bahia sentiu a falta de peças de reposição. O volante Rezende se machucou e desfalcou a equipe na reta final da Série A. Já Acevedo ficou fora de ação por dez meses por conta de uma cirurgia no joelho.

“Acho que é interesse do grupo reforçar cada vez mais esse time. O Campeonato Brasileiro é o mais importante. Se você quer ter sucesso, o foco tem que ser sempre o Campeonato Brasileiro. E a concorrência vai ser grande, se você olhar, grandes times ficaram atrás da gente. Muitos deles investiram pesado nessa segunda janela”, disse o treinador tricolor após o fim do Brasileirão.