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Gabriel Rodrigues
Publicado em 15 de novembro de 2024 às 19:09
As histórias contadas pelo ex-jogador Adriano Imperador na sua biografia, lançada na última quarta-feira (13), continuam rendendo. Em uma das passagens do livro, o ex-atacante conta sobre o casamento com Micaela Mesquita, que durou apenas 24 dias.
Adriano e Micaela viveram um relacionado turbulento, marcado por idas e vindas. Em 2022, eles oficializaram a união, mas se separaram menos de um mês depois. Segundo Didico, o relacionamento não durou pois ele não consegue dar atenção para apenas uma pessoa.
"Não teve festa. Combinamos de fazer uma celebração pequena umas poucas semanas mais pra frente. O problema é que eu não consigo ficar dando atenção só para a mulher o tempo todo. Começa a me bater um formigamento. É sério, pô. Preciso ter outras companhias em volta. Vou tomar meu danone [uísque ou outras bebidas alcoólicas] olhando pra cara da minha esposa? Não tem como, nem ela quer isso. Preciso chamar os meus amigos", inicia ele, ao contar o episódio que culminou na separação", iniciou ele.
"Num desses dias, convidei a rapaziada para colar no meu apartamento. Varamos a noite trocando ideia, jogando dominó e bebendo na varanda, como eu sempre faço. Até futebol os caras colocaram na televisão pra assistir. A Micaela não gostou nada daquilo. Os caras não iam embora. Nem eu deixava que ninguém saísse. Também não fui me deitar. E uma coisa levou a outra. Ela não entendeu. Eu não quis mudar o meu jeito. Assim não tem como dar certo. Discutimos feio e, antes que a coisa descambasse, ficou decidido que o casamento estava acabado. Pelo menos eu entendi assim. Nada de festa. Cancela o papel que a gente assinou. Segue o baile. Cada um no seu canto. Paciência. Triste, mas foi assim", completou.
Adriano diz ainda que, após o episódio, decidiu não ter outro relacionamento sério.
"Não consigo namorar mais. Mulher gosta muito de falar. Segunda e terça, eu prefiro ficar quietinho pra me recuperar: deito no meu bercinho, vejo filme, coloco um documentário, bebo bastante água, ligo o ar-condicionado no talo e me enrolo no edredom. Minha mãe vai lá preparar uma comidinha", descreve ele.
No livro, Adriano também conta como conheceu Micaela. Os dois começaram a namorar quando ela tinha 18 anos e ele estava com 32. O romance foi marcado por brigas, algumas presenciadas por amigos e funcionários de um hotel no qual o então jogador morava.
"É uma história confusa. A Micaela era uma garota da Rocinha [favela na Zona Sul do Rio] que roubou meu coração. Meus amigos até brincavam: 'Cadê o Adriano? Desapareceu, porra?', uns diziam. A resposta era sempre a mesma: 'Deve estar entocado com a mina da Rocinha'. Tem que ser, né? Mulher gosta de atenção. Aprendi isso. Passamos um tempo juntos. Nada sério. Mas a relação foi engatando, e, quando eu percebi, a parada já estava mais firme do que eu imaginava. 'Mãe, vovó, titias, eu queria anunciar pra vocês uma novidade. A gente vai se casar', eu disse para a minha família, ao lado da Micaela. Silêncio na sala. Ninguém se comoveu. Elas se ligaram onde aquele papo ia dar. Puta merda. Eu nem percebi direito e já estava assinando papel na frente do sujeito do cartório", relata.