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Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 15:14
A vítima do estupro cometido por Daniel Alves não segurou a emoção após descobrir que o atleta foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão. "Acreditaram em mim, acreditaram em mim, acreditaram em mim", repetiu seis vezes a jovem, segundo o Uol.
Ela recebeu a notícia às 6h05 através de Ester Garcia López, sua advogada.
Em entrevista ao Uol, a defensora conta que deve recorrer da sentença por considerá-la "branda".
Apesar de culpado, Daniel recebeu uma pena abaixo do mínimo estipulado pela lei espanhola pelo crime de agressão sexual.
Os advogados da vítima tinham pedido, antes do início do julgamento, a pena máxima par ao caso, que é de 12 anos de prisão. Já o Ministério Público pedira nove anos de cárcere. A defesa do jogador, por sua vez, queria a absolvição do seu cliente.
Liberdade em maio?
A advogada de Daniel Alves não deu maiores detalhes sobre os próximos passos da defesa. Mas deve recorrer ao Superior Tribunal da Justiça da Catalunha, que é superior ao Tribunal de Barcelona, que condenou o brasileiro nesta quinta.
O jogador, contudo, poderia até deixar a prisão temporariamente a partir de maio deste ano, de acordo com a imprensa espanhola. Os jornais do país explicam que a lei espanhola permite alguns benefícios quando o condenado se aproxima de um terço da pena aplicada pela Justiça.
Se isso acontecer, Daniel Alves poderia deixar o presídio por alguns períodos do dia, tendo que permanecer na prisão apenas oito horas por dia. Os detalhes sobre o benefício seriam definidos pela Justiça posteriormente.