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Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2018 às 06:20
- Atualizado há 2 anos
Um dos segmentos que mais contribuem para a conservação da biodiversidade e proteção de áreas naturais, o setor de papel e celulose no Brasil conta, atualmente, com florestas plantadas que ocupam cerca de 7,9 milhões de hectares, além de outros 6 milhões que correspondem a áreas preservadas pelas empresas que o representam, segundo dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
As florestas naturais têm papel fundamental no meio ambiente e conservação da biomassa. Já as plantadas (renovadas), por sua vez, destinam-se a restauração de uma área degradada - é a recuperação de uma floresta natural que perde sua cobertura vegetal. Dessa forma, evitam o desmatamento de matas nativas, preservam o solo e as nascentes.
“A atuação das nossas empresas vai muito além do cumprimento de legislações, como o Licenciamento Ambiental e o Código Florestal. Nosso foco na sustentabilidade dos negócios nos incentiva a buscar a melhoria contínua das práticas de manejo, a fim de mitigar impactos e contribuir com a conservação da biodiversidade”, destaca Sabrina de Branco, presidente do Sindicato das Indústrias do Papel, Celulose, Papelão, Pasta de Madeira de Papel e Artefatos de Papel e Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel).
De acordo com a executiva, o setor também exerce papel fundamental no cumprimento de uma das principais Metas de Aichi para 2020, voltada para o manejo sustentável das atividades florestais, e do Acordo de Paris, que traz mais a fundo a importância da economia de baixo carbono para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. “Nossos plantios são responsáveis pelo estoque de cerca de 1,7 bilhão de toneladas de carbono equivalente, além das reservas de 2,48 bilhões de toneladas provenientes das nossas áreas de conservação”, reforça.“Nosso foco na sustentabilidade dos negócios nos incentiva a buscar a melhoria contínua das práticas de manejo a fim de mitigar impactos e contribuir com a conservação da biodiversidade”,Sabrina de Branco, presidente do SindpacelÁgua No Sul da Bahia, a Veracel é um exemplo de empresa que investe no monitoramento ambiental. Ela utiliza o Indicador Ambiental Diário (IAD) para acompanhar os indicadores ambientais de sua operação industrial, o que possibilita monitorar todas as etapas do processo com metas para os aspectos relacionados à água, emissões atmosféricas, efluentes líquidos e resíduos. A atual configuração da base florestal da companhia mantém um hectare protegido ambientalmente para cada hectare de plantio de eucalipto.
Em 2017, a empresa manteve a captação de água em cerca de 38% do limite permitido pela Agência Nacional das Águas (ANA) para as operações industriais (rio Jequitinhonha) e em torno de 30% para as atividades florestais (barragem em afluente do rio Pedra Branca). Nos últimos três anos, o uso específico de água na fábrica foi de cerca de 25 m3 para produzir uma tonelada de celulose. A meta para 2018 é reduzir esse índice para 24 m3/tonelada de celulose.
Mata Atlântica Também merece destaque o trabalho desenvolvido pela Reserva Particular de Patrimônio Natural Estação Veracel. Em junho deste ano, o grupo de pesquisadores do Projeto Harpia na Mata Atlântica comprovou a presença de dois ninhos de harpia dentro da reserva. São dois casais, cada um com um filhote.
A harpia, também conhecida como gavião real, é uma espécie vulnerável de risco de extinção muito rara na região da Mata Atlântica. “A descoberta desses dois ninhos tem um enorme significado porque é o resultado de todo um trabalho de preservação feito ao longo de quase 20 anos da Estação Veracel”, comemora Virginia Camargos, bióloga especialista em Meio Ambiente da Veracel.
Eficácia Na avaliação da especialista, o sucesso reprodutivo da ave em vida silvestre demonstra que as ações de proteção do bioma feitas pela empresa têm sido bastante eficazes. “Esse achado evidencia que o trabalho de conservação da Mata Atlântica na área de nossa atuação, inclusive com processos de restauração florestais, propicia a criação de corredores ecológicos e a viabilização de fluxo de animais entre os fragmentos que antes estavam isolados.”O Projeto Harpia na Mata Atlântica, desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Amazônica (Inpa), em parceria com a Estação Veracel, já reabilitou três harpias, que foram devolvidas à natureza. Depois das solturas, as aves passaram a ser monitoradas por telemetria de satélite. Os filhotes recentemente encontrados serão também observados por meio de câmeras fotográficas e de penas coletadas no solo, embaixo dos ninhos, para posterior identificação genética dos indivíduos e do parentesco entre os casais e filhotes. "Esse achado evidencia que o trabalho de conservação da Mata Atlântica na área de nossa atuação, inclusive com processos de restauração florestais, propicia a criação de corredores ecológicos e a viabilização de fluxo de animais entre os fragmentos que antes estavam isolados”,Virginia Camargos, bióloga especialista em Meio Ambiente da VeracelEcoturismo Depois de Paraty (RJ) e Ubatuba (SP), Porto Seguro (BA) pode se tornar um dos principais destinos para a observação de aves no Brasil. A Mata Atlântica da região da Costa do Descobrimento abriga mais de 300 espécies de aves, algumas delas bem raras e outras endêmicas (que ocorrem somente na região).
A prática, internacionalmente, conhecida como birdwatching, chamou a atenção da Veracel, que ao visar o desenvolvimento territorial na prática do turismo sustentável, consolidou parceria com organizações parceiras a fim de atrair viajantes que nada têm a ver com o turista tradicional, que busca sol e praia.
O esforço em promover a atividade está gerando diversas iniciativas, entre elas, o lançamento do livro “Observação de Aves na Costa do Descobrimento”, que foi organizado pela Conservação Internacional e pode ser baixado gratuitamente pela internet. A obra demonstra, por exemplo, que na última década o número de brasileiros observadores de aves tenha saltado de 500 para quase 30 mil. 5 dados ambientais sobre a Veracel:Em 2017, 61,9% dos insumos agrícolas aplicados no plantio de eucalipto foram provenientes de materiais reciclados; A empresa obteve em 2017 o melhor índice de reciclagem de resíduos industriais sólidos de sua história: 98%; Nos últimos anos, mais de 90% da energia da Veracel foi proveniente de fontes renováveis, sendo o principal combustível o licor negro, que é um subproduto do processo, seguido da biomassa de madeira; O índice de geração de CO2 da Veracel é inferior a 1% do volume estocado nas florestas da companhia; Instrumentos instalados nas chaminés medem a todo tempo a qualidade destas emissões, de forma a atender a todos os padrões de qualidade do ar. Fonte: Relatório de Sustentabilidade 2018Saiba mais sobre a atuação da Veracel na área ambiental: http://dabahiaparaomundo.veracel.com.br/temas/meio-ambiente/
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