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Iniciativas inspiradoras

Com foco em ESG, mineradoras investem em práticas ambientais, sociais e de governança

  • D
  • Da Redação

Publicado em 31 de agosto de 2021 às 00:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação/Mineração Caraíba
Raimunda dos Santos, do projeto Mulheres Ativas: máscaras de TNT ajudam na prevenção da Covid-19 por Divulgação/Mineração Caraíba

Ter responsabilidade social, garantir a preservação do meio ambiente e adotar melhores práticas de governança são fundamentais hoje em dia para que o balanço das empresas feche no verde. Esta é a base do que propõe o conceito Environmental, Social and Governance (ESG), ambiental, social e governança (em português), cada vez mais perseguido pelas organizações e demandado pelo mercado. E, nesse aspecto, as mineradoras baianas têm muito a inspirar.

Um dos exemplos é o da Ferbasa, que desde 1975 conta com a Fundação José Carvalho para cuidar das pessoas. Líder na produção de ferroligas, a companhia mantém seis escolas em quatro municípios, o que beneficia mais de 3.500 alunos. Na mesma linha, a Mineração Caraíba desenvolve programas voltados à produtividade de pequenos agricultores, promoção da educação e formação profissional, além do acesso à água potável.

A JMC Yamana Gold, que mantém o Instituto Yamana de Desenvolvimento Socioambiental, desenvolveu uma usina de compostagem em parceria com a cooperativa Recicla Jacobina. O saco de 1 kg do composto orgânico, que pode ser utilizado na agricultura e no paisagismo, é comercializado a R$ 2 e os recursos obtidos são divididos entre os catadores. A companhia conta com a primeira mina brasileira a participar do padrão de sustentabilidade desenvolvido pela Associação de Mineração do Canadá (Mining Association of Canada - MAC).

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Em Brumado e Santaluz, a RHI Magnesita investiu mais de R$ 2,6 milhões recentemente em projetos com foco no meio ambiente, na educação e cultura. Em Itagibá, a Atlantic Nickel preserva 750 hectares de Mata Atlântica e mantém um viveiro que já produziu mais de 56 mil mudas para replantio.

EMPREENDEDORISMO FEMININO Já na localidade de Pé de Serra, a Vanádio de Maracás fornece equipamentos e insumos para o projeto Mulheres Ativas, o qual beneficia 110 mulheres com oficinas de saboaria artesanal, além de curso de corte e costura gratuitos. A Equinox Gold desenvolve a  oficina “Ela Pode” para incentivar o empreendedorismo feminino na região de Santa Luz. A companhia divulga um relatório ESG em seu site com o objetivo de determinar a combinação entre o desempenho financeiro e o ambiental.Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, a importância do ESG para uma empresa estatal e uma empresa privada deve ser a mesma. “Essa é uma preocupação com o futuro. Precisamos ter este cuidado com as pessoas e com o meio ambiente e pensar em qual legado vamos deixar para os nossos netos e bisnetos. É uma mudança de postura, de comportamento”.AÇÃO LOCAL, INFLUÊNCIA GLOBAL O diretor de operações da Mineração Caraíba, Manoel Valério, entende que boas práticas de ESG passam por ações locais que tenham influências globais.“Elas mostram a atuação das empresas no que diz respeito ao atendimento a uma demanda maior por preservação, qualidade de vida e bem-estar da sociedade. Aqui na companhia trabalhamos o ESG a partir da consciência individual e coletiva de seus colaboradores e demais stakeholders”, afirma.Um ponto importante na discussão sobre a adoção de práticas ESG é que, sem elas, as empresas deixarão de receber investimentos. O alerta é do diretor do Worldwatch Institute (WWI) no Brasil, Eduardo Athayde. “Não há recurso mais para empresas que não se enquadram nesses padrões. Mas é importante notar que não existe um manual padrão. O ESG vive e é impulsionado pela criatividade dos gestores”, defende.

A relevância que o tema tem atingido é tamanha, que no início deste ano, durante o Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos (Suíça), o presidente da Black Rock, maior gestora de fundos do mundo, enviou a tradicional carta de janeiro aos seus investidores colocando o ESG no topo da agenda. Aqui no Brasil, a Bolsa de Valores (B3) e a S&P Dow Jones lançaram o índice S&P/B3 Brasil ESG, selecionando empresas do País para a sua carteira.

CAMINHO SEM VOLTAAdvogada especializada em Direito Ambiental, Erica Rusch observa que a busca pelas mineradoras na adoção dos fundamentos em ESG pode ser considerada um caminho sem volta. “O setor de mineração tem investido em um legado econômico, social e ambiental positivo, através de uma gestão ativa sustentável, a qual acaba por atrair investimentos e impulsionar a realização de novos negócios no setor.”Na avaliação de Rusch, que também integra o Conselho de Sustentabilidade da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), os investidores estão cada vez mais preocupados em buscar empresas afinadas com práticas de ESG. “Além da mineração, isso significa uma mudança de conceitos de gestão ambiental em geral”, pontua a advogada.

LONGO HISTÓRICOMesmo que este conceito seja relativamente novo, o presidente do Sindimiba, Paulo Misk, ressalta que as mineradoras com atuação na Bahia têm um longo histórico acerca das ações de ESG. “Há algum tempo já existe uma consciência muito forte das mineradoras em assumir as responsabilidades, ter consciência socioambiental e garantir que isso seja feito de maneira sistemática. Aí entra o G, de governança. Não são ações isoladas, precisam estar incorporadas dentro da forma que a empresa trabalha”, conclui.A CBPM desenvolveu um sumário de ações sustentáveis da mineração baiana, que lista uma série de iniciativas desenvolvidas ou mantidas pelas empresas do setor no estado. Para conhecê-lo, acesse: https://bit.ly/sumariocbpm.

O especial de Mineração é uma realização do jornal Correio com o patrocínio da Mineração Caraíba, BAMIN e Yamana Gold  e apoio institucional da CBPM, Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE e WWI

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