Viúva de Cid Moreira diz que escondeu internação para preservar a intimidade do jornalista

Cid tratava um problema renal crônico

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Publicado em 3 de outubro de 2024 às 19:29

Cid Moreira e sua esposa
Cid Moreira e sua esposa Crédito: Reprodução I Redes sociais

Fátima Sampaio, viúva do apresentador, contou, em entrevista ao Encontro desta terça-feira (3), que o marido, que tratava um problema renal crônico, estava internado em um hospital em Teresópolis, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma pneumonia, mas explicou por que decidiu manter a internação em segredo.

“Não contei para ninguém para manter a privacidade dele, esperando que ele fosse voltar para casa. Fiz meu melhor como ser humano. Temos quase 25 anos juntos, não é brincadeira, é uma história e tanto. Sei da idade dele, mas sempre falava que queria mais um pouquinho. Ele sempre falava que estava cansado, que os últimos anos tinham sido difíceis. O rim, o problema crônico, que cansa a pessoa, a máquina faz um trabalho maravilhoso, mas não é o seu órgão. Ele estava lúcido até o fim”, disse ela.

“Passei um mês acampada aqui, não tinha outro lugar para estar. A gente vinha lutando, a idade não é fácil, ela chega para todo mundo”, completou ela. Fátima ainda contou que conversou e interagiu com Cid durante todo esse tempo no hospital.

Apenas na noite dessa quarta (2) ele não a reconheceu.

“Ele falou para mim que quer ser enterrado em Taubaté, quer ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi. Já conversei com os parentes dele. Pensei em fazer uma despedida aqui em Petrópolis ou no Rio, e depois ir para a terra natal dele”, contou ela.

Fátima diz estar “um pouco grogue” após saber da morte do marido, mas relembrou como era a relação deles e como superaram a diferença de idade. “A gente se divertia muito com a diferença de idade, a gente acabava rindo junto. Estou em modo grogue.”

A viúva do locutor também disse que eles estavam morando próximo ao hospital, pois Cid Moreira fazia hemodiálise em casa, mas precisava estar próximo da unidade caso tivesse alguma intercorrência. “A gente mudou aqui para perto do hospital quando ele começou a fazer a diálise, ele fazia em casa, estava muito confortável, mas mudamos para perto se acontecesse uma emergência”, concluiu.