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Portal Edicase
Publicado em 13 de dezembro de 2024 às 12:44
Os cachorros, conhecidos como os melhores amigos do homem, têm um papel especial nos lares brasileiros. Sua popularidade se deve a uma série de fatores: além de serem companheiros fiéis e amorosos, muitos também desempenham o importante papel de protetores.
Diversas raças de cães se destacam por suas características de guarda, como instinto de vigilância, coragem e lealdade. Esses animais, além de protegerem, criam laços profundos com suas famílias, oferecendo carinho e proteção em igual medida.
A seguir, conheça alguns cães de guarda!
Originário da Alemanha, o rottweiler é conhecido por sua força e resistência. Ele possui um corpo musculoso , pelagem curta e preta com marcações marrons. Mede entre 56 e 69 cm de altura e pode pesar de 40 a 60 kg. É um cachorro inteligente, leal e extremamente protetor, sendo afetuoso com sua família e desconfiado com estranhos. Seu instinto de guarda o torna vigilante e pronto para defender seus tutores e território.
O pastor alemão, também da Alemanha, é uma das raças mais conhecidas e utilizadas para trabalhos de segurança e resgate. Ele é ágil, musculoso e possui uma pelagem dupla em tons de preto, marrom e creme. Pesando cerca de 45 kg, é um cachorro de alta inteligência, fácil de treinar e muito protetor. Com sua família, é carinhoso e fiel, mas mantém uma postura alerta com estranhos.
O dobermann, desenvolvido na Alemanha, é reconhecido por sua elegância, velocidade e força. De porte médio a grande, possui um corpo musculoso e uma pelagem curta que varia entre preto, marrom ou azul. É um cão extremamente leal e protetor, formando laços fortes com seus tutores. Sua inteligência e agilidade permitem um treinamento eficaz, sendo dócil com a família e feroz em situações de ameaça, o que o torna ideal para guarda pessoal.
Criado na Inglaterra, o bullmastiff é o resultado do cruzamento entre o mastim e o buldogue. Com um porte robusto, ele pode pesar até 60 kg e apresenta uma pelagem curta em tons de marrom, tigrado ou vermelho. Apesar de seu tamanho intimidador, é dócil com a família e muito protetor. É conhecido por sua abordagem silenciosa, o que o torna eficiente para surpreender invasores. Com treinamento adequado, é leal, corajoso e um excelente cão de guarda.
O fila brasileiro, uma raça nacional, é conhecido por sua lealdade inigualável aos tutores. De grande porte, com pelagem curta e geralmente de tons sólidos, ele é corajoso e determinado. Historicamente, foi usado para proteção de propriedades rurais. Possui um instinto de desconfiança com estranhos, o que o torna um protetor nato. Por ser territorial, exige socialização e manejo responsáveis.
Originário da Itália, o cane corso é um cachorro imponente, musculoso e de aparência elegante. Sua pelagem curta pode ser preta, cinza, marrom ou tigrada. Ele combina inteligência e lealdade, sendo um guardião atento e reservado com estranhos. Com sua família, é afetuoso e dócil. Necessita de tutores experientes para fornecer treinamento consistente, o que permite canalizar sua energia de forma positiva.
Conhecido por sua agilidade, o pastor belga malinois é uma das raças mais utilizadas em forças policiais e militares. Originário da Bélgica, possui um porte atlético e uma pelagem curta em tons de marrom e preto. É extremamente inteligente, leal e energético , necessitando de estímulos físicos e mentais. Além disso, forma laços fortes com seus tutores e é altamente vigilante, tornando-se um excelente cão de guarda.
O boxer, originário da Alemanha, é um cão enérgico e brincalhão, mas também protetor e leal. De porte médio, com musculatura definida e pelagem curta, ele é afetuoso com sua família e atento a ameaças. Ele é extremamente vigilante e, graças à sua inteligência e coragem, reage rapidamente a situações de perigo. Seu instinto de proteção e inteligência o tornam um bom cão de guarda, especialmente para lares com crianças, já que é gentil e paciente.
Apesar de serem protetores por natureza, isso não significa que cães de guarda sejam agressivos. Essas raças possuem instintos de proteção que podem ser direcionados de forma equilibrada com a educação e socialização adequadas. Com um treinamento positivo e consistente, é possível garantir que esses animais desempenhem seu papel de proteger o lar e os tutores, mas sem colocar a vida de outras pessoas em risco. Muitas vezes, eles conseguem conviver em harmonia com estranhos, desde que não percebam nenhuma ameaça.