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Portal Edicase
Publicado em 4 de março de 2025 às 19:30
Com os avanços da medicina veterinária e os cuidados cada vez mais atentos dos tutores, os cães estão vivendo por mais tempo e com melhor qualidade de vida. Hoje, a expectativa de vida de um cachorro varia conforme a raça e o porte, podendo ir de 10 a 15 anos – ou até mais em alguns casos. >
No geral, cães de grande porte são considerados idosos a partir dos 6 ou 7 anos, enquanto cachorros de porte médio e pequeno entram nessa fase por volta dos 8 ou 9 anos. No entanto, envelhecer não significa perder vitalidade, e muitos animais continuam ativos, brincalhões e saudáveis por vários anos. >
Apesar disso, ainda existem muitos mitos sobre cachorros idosos que podem levar a cuidados inadequados ou mesmo a negligência em relação à saúde e bem-estar desses animais. Para garantir uma vida longa e saudável ao seu pet , é essencial entender a realidade por trás de algumas afirmações falsas. Veja a seguir! >
Mito. Assim como os humanos, os cachorros mantêm sua capacidade de aprendizado ao longo da vida, embora possam precisar de mais paciência e reforço positivo. O treinamento mental é essencial para manter o cérebro ativo e retardar possíveis problemas cognitivos, como a síndrome da disfunção cognitiva, semelhante ao Alzheimer em humanos. Ensinar novos comandos, brincadeiras ou até mesmo atividades como farejamento pode ser uma ótima forma de estimular o cão idoso e fortalecer o vínculo com o tutor. >
Mito. Embora seja necessário adaptar o nível de atividade conforme a idade e as condições físicas do animal, manter uma rotina de exercícios é fundamental para evitar problemas como obesidade , dores articulares e perda de massa muscular. >
Caminhadas leves, brincadeiras controladas e exercícios de baixo impacto, como nadar, são ótimas opções para manter a saúde física e mental do cachorro idoso. Contudo, consultar um veterinário antes de definir a rotina de exercícios é importante para evitar sobrecarga. >
Mito. Embora o processo de adaptação possa ser mais lento do que em um cão jovem, os cachorros idosos são perfeitamente capazes de aceitar mudanças, como alterações no lar ou a chegada de um novo pet , desde que sejam introduzidas gradualmente e com paciência. A chave para uma adaptação tranquila está em manter uma rotina previsível, oferecer conforto e proporcionar tempo para que o animal se acostume ao novo ambiente ou à nova companhia. >
Mito. A falta de cuidados com a saúde bucal do cachorro idoso pode resultar em doenças periodontais, mau hálito, infecções e até problemas mais graves, como doenças cardíacas e renais, que podem surgir devido ao acúmulo de bactérias na boca. A escovação regular dos dentes e consultas frequentes ao veterinário para limpezas profissionais ajudam a evitar complicações e garantem uma melhor qualidade de vida ao cão na terceira idade. >
Mito. Os cães idosos possuem necessidades nutricionais diferentes das de um cachorro jovem ou adulto. Com o avanço da idade, o metabolismo fica mais lento e o animal pode precisar de uma dieta com menor teor calórico para evitar a obesidade. Além disso, rações e dietas específicas podem conter ingredientes que auxiliam na saúde articular, digestiva e até na manutenção da função cognitiva. Por isso, é fundamental consultar um veterinário para escolher a melhor dieta para cada caso. >
Mito. O comportamento de um cachorro pode mudar com o passar dos anos, mas a agressividade não é uma consequência natural do envelhecimento. Caso o animal apresente sinais de irritação ou agressividade, isso pode indicar dor, desconforto, problemas sensoriais (como perda de visão ou audição) ou até mesmo distúrbios neurológicos. Se o cão idoso começar a agir de maneira agressiva, é importante investigar as causas com um veterinário e buscar soluções que garantam o conforto e o bem-estar do animal. >
Mito. Os cães podem ficar menos ativos com o passar dos anos, mas isso não significa que perdem o interesse por brincar. Muitos cachorros idosos ainda gostam de interagir com seus tutores e se divertem com brinquedos e atividades adequadas para sua idade. Jogos de estímulo mental, brinquedos interativos e brincadeiras mais leves ajudam a manter o pet feliz, além de contribuírem para a saúde cognitiva e emocional. >