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7 animais que só existem no Brasil 

Conheça espécies exclusivas da fauna brasileira e suas características únicas

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 17 de março de 2025 às 11:07

Algumas espécies de animais não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do planeta (Imagem: Diego Grandi | Shutterstock)
Algumas espécies de animais não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do planeta Crédito: Imagem: Diego Grandi | Shutterstock

O Brasil é um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo, abrigando uma impressionante variedade de espécies. Conforme o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, há cerca de 120 mil espécies de animais em território brasileiro, espalhadas por biomas como a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal, a Mata Atlântica e o Pampa.

Essa diversidade se deve à grande extensão territorial do país, aos diferentes climas e à variedade de ecossistemas, que oferecem condições ideais para a evolução de inúmeras formas de vida.Entre essa vasta fauna, algumas espécies são consideradas endêmicas, ou seja, não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do planeta. Isso acontece porque esses animais evoluíram de forma isolada, adaptando-se às características específicas dos habitats brasileiros. Abaixo, conheça algumas delas!

1. Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia)

O mico-leão-dourado vive exclusivamente na Mata Atlântica do Rio de Janeiro (Imagem: Mark Castiglia | Shutterstock)
O mico-leão-dourado vive exclusivamente na Mata Atlântica do Rio de Janeiro Crédito: Imagem: Mark Castiglia | Shutterstock

O mico-leão-dourado é um pequeno primata conhecido por sua pelagem vibrante de cor dourada, que lembra a juba de um leão. Ele pesa aproximadamente 700 gramas. Essa espécie vive exclusivamente na Mata Atlântica do Rio de Janeiro, habitando florestas densas onde encontra abrigo em ocos de árvores. Sua alimentação é variada, incluindo frutas, insetos e pequenos vertebrados.

Os micos-leões-dourados vivem em grupos familiares e são muito sociáveis, comunicando-se por vocalizações e gestos. Apesar dos esforços de conservação, a destruição do habitat e o tráfico de animais ainda representam ameaças para a espécie.

2. Raposa-do-campo (Lycalopex vetulus)

A raposa-do-campo é exclusiva do Cerrado (Imagem: Rafael Martos Martins | Shutterstock)
A raposa-do-campo é exclusiva do Cerrado Crédito: Imagem: Rafael Martos Martins | Shutterstock

A raposa-do-campo é um canídeo de porte pequeno, pesando entre 3 e 4 quilos, com pelagem acinzentada e cauda espessa de ponta preta. Diferente de outras raposas, ela é exclusiva do Cerrado, bioma que cobre grande parte do Brasil central.

Esse animal tem hábitos noturnos e solitários, sendo um caçador ágil e oportunista. Sua dieta é predominantemente composta por insetos, como cupins e besouros, além de pequenos vertebrados e frutos nativos. Apesar de sua adaptação ao ambiente seco, a destruição do Cerrado e os atropelamentos em rodovias representam grandes riscos para sua sobrevivência.

3. Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari)

A arara-azul-de-lear é encontrada apenas no estado da Bahia (Imagem: Henner Damke | Shutterstock)
A arara-azul-de-lear é encontrada apenas no estado da Bahia Crédito: Imagem: Henner Damke | Shutterstock

A arara-azul-de-lear é uma das aves mais raras do Brasil, encontrada apenas no estado da Bahia, em áreas de caatinga e formações rochosas. Com plumagem azul brilhante e um bico forte e curvado, essa arara mede cerca de 75 cm de comprimento e tem uma expectativa de vida de até 50 anos.

Sua alimentação é baseada nos frutos do licuri, uma palmeira típica da região. Constrói ninhos em paredões rochosos e forma grupos sociais com outras araras. Durante muitos anos, a caça ilegal e a destruição do habitat colocaram a espécie em risco, mas projetos de conservação têm ajudado a aumentar sua população.

4. Tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla)

O tamanduá-bandeira habita o Cerrado, o Pantanal e partes da Amazônia (Imagem: MiViK | Shutterstock)
O tamanduá-bandeira habita o Cerrado, o Pantanal e partes da Amazônia Crédito: Imagem: MiViK | Shutterstock

O tamanduá-bandeira é um dos maiores mamíferos do Brasil, podendo medir até 2 metros de comprimento (incluindo a cauda) e pesar cerca de 40 kg. Ele habita o Cerrado, o Pantanal e partes da Amazônia, sendo reconhecido por seu focinho longo e língua pegajosa, que usa para capturar formigas e cupins.

Esse animal tem garras poderosas para cavar formigueiros e se defender de predadores. De hábitos solitários, o tamanduá-bandeira é um excelente nadador e tem comportamento predominantemente noturno. A destruição de seu habitat e os atropelamentos em estradas são as principais ameaças para a espécie.

5. Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)

O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e se destaca por suas longas pernas (Imagem: Diego Grandi | Shutterstock)
O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e se destaca por suas longas pernas Crédito: Imagem: Diego Grandi | Shutterstock

O lobo-guará é o maior canídeo da América do Sul e se destaca por suas longas pernas e pelagem avermelhada. Ele pode atingir até 90 cm de altura na cernelha e pesar entre 20 e 30 quilos. Diferentemente de outros lobos, ele tem um comportamento solitário e se alimenta tanto de pequenos animais quanto de frutos, como a lobeira, desempenhando um papel essencial na dispersão de sementes no Cerrado. Esse animal evita confrontos diretos e prefere fugir ao se sentir ameaçado. O lobo-guará está em risco devido à perda de habitat e aos atropelamentos em rodovias.

6. Sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita)

O  sagui-da-serra-escuro vive nas regiões montanhosas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais (Imagem: Rob Jansen | Shutterstock)
O sagui-da-serra-escuro vive nas regiões montanhosas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais Crédito: Imagem: Rob Jansen | Shutterstock

O sagui-da-serra-escuro é um pequeno primata endêmico da Mata Atlântica, especialmente das regiões montanhosas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Ele tem uma pelagem escura e tufos de pelos nas orelhas, o que lhe dá uma aparência única.

Seu comportamento é ativo e sociável, vivendo em grupos familiares. A alimentação inclui insetos, frutas e seiva de árvores. O desmatamento e a competição com espécies exóticas, como o sagui-de-tufo-branco, são grandes desafios para sua conservação.

7. Peixe-boi-da-amazônia (Trichechus inunguis)

O peixe-boi-da-amazônia habita exclusivamente os rios e lagos da Amazônia (Imagem: Diego Grandi | Shutterstock)
O peixe-boi-da-amazônia habita exclusivamente os rios e lagos da Amazônia Crédito: Imagem: Diego Grandi | Shutterstock

O peixe-boi-da-amazônia é o menor dos peixes-bois, podendo atingir até 2,5 metros de comprimento e pesar cerca de 450 kg. Essa espécie habita exclusivamente os rios e lagos da Amazônia, onde se alimenta de plantas aquáticas. Ele é um animal pacífico, que passa grande parte do tempo se alimentando ou descansando na água. A caça predatória e as redes de pesca ilegais são ameaças constantes para a sua população, que ainda está em risco de extinção.