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'Uma pilantra com P maiúsculo' diz Camila Pitanga sobre a ricaça Lola de Beleza Fatal

Primeira novela do streaming Max traz a carioca como protagonista de uma trama pautada na sedução, poder e manipulação

  • Foto do(a) author(a) Luiza Gonçalves
  • Luiza Gonçalves

Publicado em 31 de janeiro de 2025 às 12:32

Camila Pitanga vive uma ricaça de moral duvidosa em Beleza Fatal
Camila Pitanga vive uma ricaça de moral duvidosa em Beleza Fatal Crédito: Divulgação/Pivô Audiovisual

Sedução, poder e manipulação são a tônica de Beleza Fatal, aposta da plataforma Max para entrar no universo das novelas, que estreou nesta semana na plataforma de streaming. Criada e roteirizada por Raphael Montes (Bom Dia, Verônica), a produção reúne em 40 episódios um elenco de peso - Camila Pitanga, Giovanna Antonelli, Marcelo Serrado, Murilo Rosa, Vanessa Giácomo, Caio Blat e Camila Queiroz -, numa história instigante, chamativa desde o primeiro capítulo e com a força dramática de uma boa novela das 21h. Os episódios serão lançados em blocos de cinco capítulos toda segunda-feira.

Beleza Fatal acompanha a trajetória da ambiciosa Lola (Camila Pitanga), uma mulher de classe média no Rio de Janeiro, casada com o policial Rubem (Rei Black) e mãe de Gabriel (Romaní). Ela trabalha como secretária na clínica de Rog (Marcelo Serrado), dermatologista de moral e atitudes questionáveis, e grande amigo de Benjamin (Caio Blat), cirurgião plástico cujo pai é um médico milionário.

Lola tem o sonho de abrir seu próprio negócio no ramo da estética, uma clínica com o seu nome, a Lollaland. Às custas de escolhas que colocam sua moralidade em xeque, ela constrói seu império, projetando a imagem de uma vida perfeita, secretamente sustentada por manipulações, mentiras e crimes para saciar sua sede de poder.

Sarcástica, sagaz e malvada, Lola é uma vilã que a gente ama odiar. “Uma mulher inescrupulosa, que é uma alpinista social, pilantra com P maiúsculo”, define Camila Pitanga, em entrevista ao CORREIO. A atriz explica que, apesar de sua personagem iniciar a trama como uma mulher de classe média baixa, exausta de sua tripla jornada, seu individualismo e soberba ganham cada vez mais voz, escalonando para uma trajetória de ambição que está apenas começando nestes primeiros cinco episódios.

“Ela vai lutar com as forças que tem, e não são forças bonitas, são forças malignas. Mas é tudo no lúdico, tem um exagero que vai para o absurdo. A partir do momento em que ela ganha dinheiro e status, não vai abrir mão disso de jeito nenhum, custe o que custar. Ela se torna uma mulher bastante perigosa”, adianta Camila. O que poderia ser somente uma personagem detestável despertou, ao mesmo tempo, asco e fascínio na atriz durante as leituras e, de certa forma, segue a mesma linha no espectador, que, apesar dos pesares, é seduzido por Lola e sua personalidade excêntrica, expansiva e até cômica. “É terrível? É, mas a gente se diverte”, diz a artista.

Lola (Camila Pitanga) na segunda fase de Beleza Fatal
Lola (Camila Pitanga) na segunda fase de Beleza Fatal Crédito: Divulgação/MAX

Relendo Bebel

Para os fãs das novelas dos anos 2000 e familiarizados com o trabalho de Camila Pitanga, uma personagem vem instantaneamente à mente ao ver a Lola em cena: a Bebel, de Paraíso Tropical. A personagem é até homenageada em Beleza Fatal, com uma cena em que Lola cita a famosa frase de Bebel: “Que boa ideia esse casamento primaveril em pleno outono”.

“Não tenho dúvida de que Lola teria visto Paraíso Tropical e teria se identificado, se divertido muito com Bebel. Mas, ao mesmo tempo em que a gente faz essa citação, tínhamos muita tranquilidade de que os caminhos que cada uma percorre são muito distintos”, afirma Camila.

Lola, porém, não reinará sozinha por muito tempo. Ela ganhará uma adversária à altura, movida por uma sede de justiça e vingança. Após a mãe ser presa injustamente pelas ações de sua tia Lola, Sofia (Camila Queiroz) encontra amparo na família Paixão, liderada por Elvira (Giovanna Antonelli), e, anos depois, buscará vingança, assumindo a identidade de Júlia, a nova responsável pelas redes sociais da vilã. “Ela acaba ficando próxima de uma inimiga oculta, que vai querer fazer uma reparação. Elas acabam se tornando parte da mesma coisa. Aí, é um duelo de titãs”, adianta Camila.

“Eu acho que agora a possibilidade de escolha, não só da atriz, mas do público, de poder ver formatos diferentes, é uma riqueza para o mercado. A pessoa pode escolher, assistir na hora que quiser, ver dois episódios ou ver cinco de uma vez, poder se organizar no tempo como quer. Sou grata a tudo que eu vivi na televisão com obra aberta e louvo tudo que a gente pode crescer e enriquecer com o mercado de obras fechadas. E é do Brasil para o mundo. Nos Estados Unidos, a gente está no top 10 mundial. Isso é muito incrível”, comemora.

*Com orientação da editora doris miranda