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Socialite é condenada a quase 9 anos de prisão por injúria racial contra filha de Bruno Gagliasso

A decisão judicial definiu pena de 8 anos, 9 meses e 13 dias de prisão

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2024 às 19:55

Bruno Gagliasso e Titi
Bruno Gagliasso e Titi Crédito: Reprodução

A socialite Dayane Alcântara Couto de Andrade, conhecida como Day McCarthy, foi condenada na última quarta-feira (21) por injúria racial e racismo contra Chissomo, a Titi, filha dos atores Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank. A decisão judicial definiu pena de 8 anos, 9 meses e 13 dias de prisão em regime fechado.

“Hoje a gente vem celebrar uma vitória contra o racismo. E sabemos que, infelizmente, esta vitória acontece por termos visibilidade e brancos e, portanto, mais ouvidos que a população negra que, desde que foi sequestrada para este país, não para de gritar e sangrar. Nunca é tarde, mas ainda é tarde”, celebraram os pais da garota nesta sexta-feira (23).

Em 2017, quando Titi tinha apenas 4 anos, Day McCarthy a ofendeu com palavras racistas, chamando-a de "macaca horrível". "A menina é negra, tem um cabelo que parece um pico de palha e um nariz negro, horrível, e as pessoas acham que ela é linda? Então, essas mesmas pessoas vêm me criticar no meu Instagram pela minha aparência?", afirmou.

Durante o processo, a defesa da socialite alegou que McCarthy  “sempre sofreu com comentários racistas sobre sua aparência física nas redes sociais" e, portanto, teria "agido por impulso" ao injuriar Chissomo, filha de 11 anos do casal. No entanto, o juiz federal Ian Legay Vermelho afirmou que o intuito de ofender a garota era "cristalino". A informação é da CNN.

“Mesmo que a ré seja vítima dos mesmos preconceitos e discriminações, tal fato, embora surja como razão plausível para sua revolta, não a autoriza a prosseguir reproduzindo contra terceiros as mesmas palavras ofensivas”, acrescentou o magistrado.

Juliana Souza Oris, advogada do casal, afirmou que essa foi “a maior condenação por racismo e injúria racial da história brasileira”.