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Jornal O Povo
Publicado em 26 de julho de 2024 às 20:38
A mato-grossense Raika Coutinho, de 36 anos, se prepara para disputar o título de Miss Canadá 2024 no próximo sábado (27), em concurso que ocorre na cidade de Ontário. Caso saia vencedora, duas brasileiras estarão no páreo pelo título de Miss Universo este ano.
A modelo, que é natural de Cuiabá (MT), já vive no Canadá há cerca dez anos, o que lhe garantiu direito de concorrer à coroa.
"Além do Brasil, já morei na Itália, México e nos Estados Unidos, mas o Canadá sempre foi onde meu coração se sentia em casa. Hoje sou uma cidadã canadense com muito orgulho", disse em conversa com a coluna F5, da Folha de S. Paulo.
A primeira experiência de Raika em competições do gênero aconteceu em 2011, quando foi convidada a participar do concurso Miss Globo Minas Gerais. Após encontrar portas abertas no mundo dos desfiles e competições, ela se mudou para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar Brasil à fora.
“Me apaixonei por esse universo e, consequentemente, pela moda. Me encantei com um mundo totalmente diferente do que eu vivia”, disse a modelo em entrevista à CNN Brasil.
Caso ganhe, Raika se consagrará como a segunda brasileira a representar o país no Miss Universo. Antes dela, Mariana Valente venceu a competição internacional em 2009.
Em sua avaliação, o cenário de vitória é "um sonho". A candidata ao título de Miss Canadá garante que ficaria muito feliz em representar o país que "escolheu como nova casa" e que, segundo ela, a acolheu de braços abertos.
Em setembro de 2023, depois de 71 anos, o Miss Universo surgiu com uma novidade histórica, anunciando o fim da restrição de idade para as competidoras. Em edições passadas, todas as candidatas precisavam ter, obrigatoriamente, entre 18 e 28 anos, para concorrer ao título.
Além disso, mulheres que sejam ou foram casadas, assim como grávidas ou que tenham filhos, passaram a ter permissão para competir.
Para a modelo, a mudança, apesar de recente, também é sinônimo de um "avanço em inclusão e evolução que estava faltando no concurso". Raika, que se reconhece enquanto uma mulher negra, também declarou que acha importante reforçar a representatividade.