Paula Lavigne quebra o silêncio sobre processo de ex-governanta: 'Grande tristeza'

Funcionária diz que foi vítima de assédio moral e falta de pagamento de horas extras de trabalho

A produtora Paula Lavigne se pronunciou sobre o processo movido pela sua ex-governanta, que pede indenização de R$ 2,6 milhões após ter sido demitida por justa causa. Em nota ao colunista Guilherme Amado, do jornal Metrópoles, a esposa de Caetano Veloso disse ter “grande tristeza” pela forma que a relação trabalhista encerrou. 

“São fatos muitos graves, que estão sob investigação policial e, também, são objeto de ações judiciais”, diz a nota. A produtora também disse que não irá se pronunciar sobre o caso para a imprensa. 

“Ela [Lavigne] não vai expor a ex-funcionária através da mídia com revelações e narrativas que devem ser apresentadas apenas ao judiciário”, diz o texto.

Uma matéria publicada no sábado (25) pela revista Veja Rio aponta que a ex-governanta de Caetano Veloso e Paula Lavigne está processando os ex-patrões. De acordo com a reportagem, Edna Santos teria sido dispensada após uma investigação feita por Paula que apurava sumiço de bebidas alcóolicas e de uma quantia de dólares.

Segundo a defesa da ex-funcionária, que trabalhou por 22 anos na casa do compositor baiano, a demissão aconteceu em maio. Paula teria feito uma investigação para apurar o sumiço do dinheiro entre os funcionários.

Nessa investigação particular, Edna, que recebia R$ 4,8 mil mensais, segundo a Veja Rio, teve o celular retirado por Paula Lavigne.

A defesa diz que Edna chegou a entregar extratos bancários dos últimos 7 anos. A indenização seria por adicional noturno, acúmulo de horas extras, acúmulo de função, entre outros.

Edna, que vive desde 2017 com dois filhos em um apartamento em Ipanema cedido pelo cantor, teria recebido prazo para deixar o imóvel.