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O cinema não seria o mesmo se não fosse John Williams

Documentário mostra a importância do compositor de trilhas dos maiores sucessos de bilheteria da história

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 16 de novembro de 2024 às 09:38

John Williams tem 92 anos e 54 indicações ao Oscar
John Williams tem 92 anos e 54 indicações ao Oscar Crédito: divulgação

Que outro ser humano seria capaz de, com apenas duas notas musicais, deixar o público paralisado diante da iminente ameaça de um animal marinho? Quem, além do maestro John Williams, conseguiria criar umas das trilhas sonoras mais emblemáticas da história do cinema com apenas cinco notas musicais?

Caso ainda não tenha notado, estamos falando, respectivamente, de Tubarão (1975) e Contatos Imediatos do Segundo Grau (1977), ambos dirigidos por Steven Spielberg e com músicas criadas pelo compositor mais popular do cinema, John Williams, que, aos 92 anos, ganha um merecido documentário sobre seu trabalho, disponível no Disney+, A Música de John Williams.

Não há exagero algum em dizer que, se não fossem as criações de John Williams, o cinema não seria uma arte tão popular quanto é hoje. E, certamente, filmes como Star Wars, E.T., Indiana Jones e Superman não teriam feito o sucesso que fizeram se não tivessem a trilha sonora apaixonante que têm. É impossível ouvir um pequeno trecho de um desses temas musicais e não se lembrar imediatamente de cenas do filme. Ouvir a trilha criada por John Williams é uma maneira alternativa de assistir ao filme ou, ao menos, de imaginá-lo.

É como bem diz no documentário o diretor JJ Abrams, fã da obra do compositor e dos filmes para o qual ele compôs: “Na época [1977], não era possível rever um filme sempre. Então, lembro que eu colocava a trilha para ouvir e ficava olhando para a capa do álbum ouvindo as músicas e imaginando o filme”, referindo-se ao Star Wars dirigido por George Lucas. É bom lembrar que o próprio JJ Abrams acabaria dirigindo filmes com trilha de John Williams, incluindo títulos dessa que é a mais bem-sucedida franquia de ficção científica de todos os tempos.

O álbum duplo com as músicas do filme de 1977 se tornou um fenômeno e obteve disco de platina, com mais de um milhão de cópias vendidas. Muita gente que jamais havia ido a apresentações de orquestras passou a ir somente para ouvir a trilha de Williams. Tornou-se frequente nos EUA ver 15 ou 20 mil pessoas irem a um estádio para ouvir aquelas trilhas. Aliás, esse não é um fenômeno somente em outros países: aqui mesmo, em Salvador, fanáticos por cinema lotam a Concha Acústica todo ano para assistir ao Cineconcerto, regido por Carlos Prazeres. Ali, estão clássicos de John Williams, feitos para Superman, Star Wars, ET, Harry Potter e outros filmes.

É verdade que o cinema já teve outras duplas importantes formadas por diretor e compositor: Sergio Leone e Ennio Morricone; Bernard Herrmann e Alfred Hitchcock; Christopher Nolan e Hans Zimmer são apenas alguns exemplos. Mas nada se compara ao encontro entre Steven Spielberg e John Williams. No Brasil, seria como Erasmo e Roberto. Na música pop, como John Lennon e Paul McCartney.

E Spielberg, um dos cineastas mais bem-sucedidos de todos os tempos, não teria alcançado o sucesso que tem se não fosse seu compositor favorito. A gratidão e a admiração do diretor de E.T. a Williams ficam muito claras em seus depoimentos no filme e, não à toa, Spielberg é o produtor do documentário.

Chris Martin, vocalista de uma das bandas mais populares da atualidade, Coldplay, dá uma ótima definição sobre a dupla Spielberg/Williams: “O legal de John Williams e Steven Spielberg é que, quando se juntam, formam uma banda. E bandas são ótimas! Quando estão juntos, são ainda melhores que separados. A música e a imagem são igualmente importantes. Uma melhora a outra e, se separar, não serão a mesma coisa”.

Não é à toa que Martin escolheu, em uma das suas turnês, subir no palco ao som da trilha de ET, da cena em que, numa bicicleta, o extraterrestre e o menino Elliott passam em frente à Lua: “Na turnê, vamos andando pelo meio do público ao som de E.T. Pra subir no palco num show, eu queria ter a sensação de estar voando”.

O documentário é uma belíssima homenagem à altura de quem já foi indicado ao Oscar nada menos que 54 vezes e venceu o prêmio em cinco ocasiões. Pode soar exagerado, mas Chris Martin não pode ser acusado de louco ao dizer que John Williams é o maior astro pop de todos os tempos.

SERVIÇO: Disponível no Disney+

A elegância de Virgínia Rodrigues e a alegria pop do Jota Quest

Em maio deste ano, Virgínia Rodrigues lançou seu sétimo álbum, Poesia Nobreza, o primeiro ao vivo de sua carreira, em que registrava novas interpretações para canções de Paulinho da Viola e de Tiganá Santana. Agora, é a vez de ouvir ao vivo as versões da cantora, em show que ela realiza neste sábado (16), às 20h, no Teatro Sesc Casa do Comércio, às 20h, com ingressos a R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Do sambista carioca, estão incluídas canções menos conhecidas de seu repertório, como Cantoria (de 1989, parceria com Hermínio Bello de Carvalho), Cidade Submersa (1973) e Retiro (1983). De Tiganá, Mama Kalunga (2015), Mukongo (2015), Para a Poesia Íntima (2010), entre outras. Caso não conheça, o álbum está disponível nas plataformas de música e vale muito dar uma escutada antes de ir ao show.

Mas, se você prefere uma coisinha mais agitada e dançante, a pedida é o Jota Quest na Concha Acústica, domingo (17), às 19h. Os ingressos custam R$ 200, mas assinante Clube CORREIO tem desconto de 40% de desconto e paga R$ 120. A apresentação comemora a trajetória 25 anos dos mineiros, repleta de hits como Na Moral, Encontrar Alguém e Fácil, todas incluídas no repertório.

SERVIÇO

Virgínia Rodrigues. Sábado (16), 20h. Casa do Comércio. Ingressos: R$ 60 | R$ 30

SERVIÇO

Jota Quest. Domingo (17), 19h. Concha Acústica. Ingressos: R$ 200 | R$ 100. Desconto de 40% sobre a inteira para assinantes Clube CORREIO