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Médica explica cirurgia de Preta Gil: ‘Complexa e de longa duração’

A cantora passa por uma nova cirurgia nesta quinta-feira (19), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo

  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Alô Alô Bahia

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 17:48

Preta Gil está na terceira sessão de quimioterapia
Preta Gil está na terceira sessão de quimioterapia Crédito: Reprodução

A cantora Preta Gil passa por uma delicada cirurgia nesta quinta-feira (19), no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para a retirada de tumores. Preta enfrenta um câncer que voltou a se manifestar em diferentes partes do corpo, incluindo dois linfonodos, um nódulo no ureter e uma metástase no peritônio.

O procedimento, de alta complexidade, pode durar até 18 horas, segundo informações da equipe médica. Especialistas explicam que cirurgias desse tipo exigem planejamento minucioso e são desafiadoras, especialmente em casos de recidiva de câncer colorretal.

“Cirurgias para retirada de tumores em casos de recidiva de câncer podem ser longas e complexas. Os riscos variam de acordo com a extensão da doença, o estado de saúde da paciente e a técnica cirúrgica utilizada. Cada detalhe é avaliado cuidadosamente pela equipe médica antes do procedimento”, explica a oncologista Sabina Aleixo em entrevista à revista Caras.

O pós-operatório será fundamental para a recuperação da artista. Segundo a oncologista, Preta precisará seguir uma série de recomendações para minimizar riscos e acelerar a recuperação. “Os cuidados incluem monitoramento contínuo, controle rigoroso da dor, prevenção de infecções e suporte nutricional. Também é essencial acompanhar a recuperação da função intestinal e planejar uma reabilitação adequada, com um plano de cuidado individualizado”, afirma Sabina Aleixo.

Preta Gil foi diagnosticada com um tumor no intestino em 2023, passou pelo tratamento e chegou a ser considerada curada. No entanto, em agosto deste ano, exames de rotina identificaram o retorno da doença, desta vez em outras regiões do corpo.

De acordo com Aleixo, a recidiva ocorre quando células tumorais que permaneceram após o tratamento inicial voltam a se multiplicar. “Isso pode ser causado pela biologia do tumor ou pela resistência ao tratamento. A disseminação para outros locais, conhecida como metástase, é um comportamento comum em tumores avançados e precisa ser avaliada cuidadosamente para entender a progressão da doença”, explica.