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Luisa Mell perde processo contra ex-marido e é esculachada por juiz

A ativista pediu aumento da pensão alimentícia do filho, mas apresentou documentos que se tratavam de gastos pessoais e não com a criança

  • Foto do(a) author(a) Anna Luiza Santos
  • Anna Luiza Santos

Publicado em 11 de novembro de 2024 às 18:18

Luisa Mell
Luisa Mell Crédito: Reprodução

O processo judicial movido por Luisa Mell contra seu ex-marido Gilberto Zaborowsky teve mais uma atualização nesta segunda-feira (11). A ativista solicitou o aumento da pensão alimentícia de Enzo Zatz Zaborowsky, filho da antiga relação do casal, alegando que o valor de mais de R$ 30 mil não era suficiente. O juiz solicitou a Luisa a documentação para comprovar a insuficiência do valor da pensão, contudo a prova apresentada se tratava de gastos pessoais e não com a criança.

A empresária declarou que gasta cerca de R$ 2 mil por mês para comprar roupa para seu filho, mas enviou um comprovante de R$ 630 gastos na Le Lis Blanc, uma loja de artigos de luxo conhecida pelos itens de vestuário adulto para mulheres.

O magistrado rebateu as provas e as falas de Luisa Mell notar que as alegações apresentadas não condizem com a realidade e frisou que Luisa tem um patrimônio volumoso em seu nome, como imóveis que lhe rendem uma quantia alta em aluguéis, além de um montante milionário somente em aplicações financeiras.

"Sua empresa, Mell Zabo Participação e Gestão Patrimonial Eireli, por exemplo, é titular de vários imóveis (fls. 39/45, 46/60 e 123/135), gerando-lhe quase R$ 50.000,00 de renda a título de aluguéis (fls. 65, 91, 102, 113, 154). Ademais, os documentos bancários recebidos apontam que a requerida dispõe de mais de R$ 3.000.000,00 em aplicações financeiras (fls. 1797) (...) Nesse contexto, é impossível caracterizar qualquer tipo de necessidade de receber alimentos, em especial considerando-se as especificidades da obrigação desse tipo existente entre ex-cônjuges. De rigor, pois, a procedência da oferta de alimentos à ex-cônjuge, nos exatos termos previstos na inicial, tendo a obrigação se encerrado 12 meses após o início do pagamento", explicou.

"Outras despesas também parecem inflacionadas e não foram suficientemente comprovadas, como a destinada à manutenção do automóvel, estimada em R$ 2.000,00 mensais, supostamente comprovada pelo documento de fls. 703, que indica um gasto singular de R$1.280,00. De mesmo modo, a despesa com vestuário, estimada em R$ 2.000,00 mensais, foi comprovada apenas por uma única nota fiscal no valor de R$ 630,00, a qual inclui itens femininos que provavelmente pertencem à requerida, como calça da Le Lis Blanc e vestido (fls. 685)]", continuou o juiz.

Para concluir, o juiz afirmou que "a quantia ofertada em pecúnia mostra-se adequada, sobretudo considerando que a genitora também deve contribuir com esses gastos, dentro das suas possibilidades, que restaram demonstradas supra. Logo, a justificativa de que o valor ofertado é inadequado e que não consegue concorrer igualitariamente com o sustento do filho é falsa".

Em 2021, Luisa Mell já havia levado um recurso na Justiça de São Paulo para solicitar o aumento da pensão ao ex-marido. Ela informou que os R$ 25 mil mensais enviados pelo ex-marido eram insuficientes para manter o padrão de vida do filho. A ativista queria o dobro do valor, mas teve o pedido negado.

Luisa e Gilberto se casaram em 2011 e ficaram juntos por dez anos. Em julho de 2021, ao confirmar o divórcio, a ativista denunciou o ex-marido por violência doméstica e abuso psicológico.