Karoline Lima acusa Éder Militão de litigância de má-fé e faz novas denúncias contra o jogador

Mãe de Cecília pede regras duras de convivência para que jogador a deixa em paz

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Publicado em 16 de junho de 2024 às 08:11

Éder Militão e Karoline Lima
Éder Militão e Karoline Lima Crédito: Divulgação

A interminável briga entre Karoline Lima, 28 anos, e Éder Militão, 26, ganhou mais um capítulo. A loira ficou inconformada após o jogador mover um processo contra ela, colocando a filha do ex-casal, Cecília, de apenas 1 ano, como parte envolvida.

Ela o acusa de litigância de má-fé, ou seja, quando uma das partes age de forma reprovável, violando deveres de legalidade, boa-fé, e cooperação de forma a causar prejuízo à parte contrária e impedir a realização da Justiça.

Karoline, que passou boa parte da gestão sozinha, rebateu uma série de acusações do jogador contra ela e pediu à Justiça que aprove um novo plano de convivência com regras duras para evitar que o atleta continue infernizando sua vida.

Segundo a revista Quem, que teve acesso aos documentos, a defesa argumenta que Éder sempre pega a filha sem mandar passagem de volta e muda as datas quando já está com a criança. Ele também teria mentido ao afirmar que seus pais moram em São Paulo e são a rede de apoio paterna na cidade, uma vez que eles moram em Sertãozinho, no interior de São Paulo.

"O Requerente [Éder Militão] se limita, reiteradamente, em justificar o seu pleito de obstrução de alteração de domicílio da criança, sob o argumento de que a mudança supostamente comprometeria o 'convívio com os avós paternos, que residem em São Paulo e hoje são a rede de apoio paterna mais próxima'. Contudo, em momento algum, comprova nos autos que eles são, de fato, uma rede de apoio paterna da criança na cidade de São Paulo e que sempre a visitam (e adiante-se que não são) (...) iv) os avós paternos não residem na cidade de São Paulo, como falsamente alegou o Requerente, mas, sim, a 336km, na cidade de Sertãozinho, interior do Estado de São Paulo", explica a defesa.

A defesa destaca ainda que o jogador, que alega que Karoline vive “aventuras amorosas”, é quem, a cada visita da menina, coloca mulheres diferentes em casa e permite que elas postem Cecília nas redes sociais. Para quem não lembra, ele abriu um processo tentando impedir que Karoline postasse a própria filha, o que foi negado.

A defesa também informa que o jogador deixa Cecília acordada em festas na sua casa durante a madrugada, sem respeitar a rotina da criança.

"Ademais, o que realmente importa para a Requerida [Karoline Lima] é a filha do ex-casal, Cecília, que não deve ser exposta a situações incondizentes com a sua idade, como ocorre quando está na convivência com o pai, ora Requerente. A exemplo, a Requerida demonstra no vídeo que segue, a criança na casa do Requerente, durante a madrugada, precisamente às 03h32min, horário totalmente inadequado para uma bebê, fora da sua rotina e com mulheres que não são do convívio da família, onde estas gravam vídeo e expõem a criança na internet", informa a defesa.

MUDANÇA

Outra confusão que envolve o ex-casal é o fato de que Militão tenta impedir a todo custo que Karoline se mude para o Rio de Janeiro. Ela pretende morar com o namorado, o também jogador Léo Pereira, o que teria desagradado Militão, que chegou a parar de pagar a babá da menina informando que ela só pode trabalhar em território paulista.

"O Requerente justifica os pleitos de sua exordial para tentar impedir a mudança de endereço da criança da cidade de São Paulo ao Rio de Janeiro, especificamente, sob o argumento de trazer prejuízos à rotina da criança e de comprometer o convívio da filha com os avós paternos, o que não merece prosperar, como se verá abaixo. Ora, não há que se falar em uma possível mudança que irá reduzir o status da criança, pelo contrário, o padrão de vida desta permanecerá com vida idêntica à que possui na cidade de São Paulo, visto que a Requerida sempre preza, em primeiro lugar, pelo melhor interesse de sua filha, arcando com aluguéis de mais de R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos melhores padrões que ela pode pagar, ao passo que a contribuição paterna é de apenas R$ 10.000,00 (dez mil reais), independentemente do local escolhido para dar conforto e segurança para a filha", diz o documento.

No processo, a defesa ainda alega que Éder chegou a sugerir que a mãe da menina morasse com ela na periferia de Pirituba, distrito situado na zona noroeste de São Paulo, em um casa com aluguel de R$ 8 mil. Segundo uma lista divulgada pela Capology, falando em valores brutos e mensais, o salário de Militão é de aproximadamente R$ 6,5 milhões. A sugestão foi exposta por Karoline em prints de WhatsApp.

"Destaca-se que, o desejo do pai multimilionário, buscando atingir a mãe por intermédio da filha, era que Cecília residisse na periferia de Pirituba, em uma casa com fácil acesso à rua, pelo valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais).

A defesa também diz que o jogador ganha R$ 100 mil por dia só por ser jogador do c lube espanhol Real Madrid, além de monetizar com campanhas publicitárias milionárias que realiza. Ele também recebe dinheiro por direito de imagem, na transmissão de jogos. "Deve-se ressaltar que o montante disposto a ser pago pelo pai – R$ 8.000,00 (oito mil reais) – equivale a menos de duas horas de trabalho do Requerente, já que, só do Real Madrid, ele recebe R$ 100.000,00 (cem mil reais) por dia – e não podemos deixar de alumiar ao MM. Juízo sobre as campanhas publicitárias milionárias que ele realiza e do direito de imagem que recebe para transmissão de jogos", afirma mais um trecho do processo.

O outro lado

À Quem, a defesa de Éder Militão disse que só se manifestará judicialmente.

"Vale ressaltar que o processo tem como objetivo justamente preservar o bem-estar da família, uma vez que a vida de Cecília vem sendo exposta de maneira desenfreada e desordenada na internet. Dessa maneira, o atleta não irá expor as questões processuais fora dos autos, a fim de respeitar a privacidade da filha", afirma a defesa.