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Justiça condena portuguesa por racismo contra filhos de Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank

Há dois anos, Adélia Barros chamou Títi e Bless, filhos adotados do casal, de 'pretos imundos'

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 15 de novembro de 2024 às 16:34

Bruno Gagliasso, Bless, Titi, Giovanna Ewbank e Zyan
Bruno Gagliasso, Bless, Titi, Giovanna Ewbank e Zyan Crédito: Reprodução / Redes Sociais

Nesta sexta (15), dois anos após Bless e Titi, filhos adotados de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, serem vítimas de racismo em Portugal, a Justiça do país anunciou a condenação da mulher portuguesa que proferiu injúrias às crianças.

Segundo o jornal local Público, Adélia Barros foi condenada pelo Tribunal de Almada a oito meses de prisão. Porém, ela cumprirá em liberdade, contanto que não cometa o mesmo crime durante quatro anos.

Na condenação, o juiz ainda determinou uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) por danos morais. Segundo o jornal, o valor é pouco menos do que a metade do valor que o casal buscava no processo (35 mil euros).

Adélia Prado também terá que pagar 2500 euros (cerca de R$ 15 mil) para a associação SOS Racismo. Ela também deverá ser internada para tratamento contra o alcoolismo.

Relembre o caso

Em 2022, Adélia foi racista com Bless e Titi, que tinham 7 e 9 anos, respectivamente. A portuguesa os xingou de "pretos imundos" e pediu que eles saíssem do restaurante e voltassem para a África.

A família estava em um restaurante na Costa da Caparica, em Portugal. Segundo Giovanna Ewbank, além de xingar Bless e Titi, seus filhos com Bruno Gagliasso, a mulher ofendeu um casal de turistas angolanos que estava no local.

A assessoria afirmou, na época, que Bruno Gagliasso chamou a polícia e que a mulher foi levada, escoltada e detida. 

Em agosto, um outro caso de racismo contra Titi foi julgado. A Justiça Federal do Rio condenou a 8 anos e 9 meses de prisão a influenciadora e socialite Dayane Alcântara por injúria racial e racismo. A menina tinha apenas 4 anos na época que recebeu as ofensas, em 2017.