Fotógrafo que revelou traição de Piqué é condenado à prisão e multa de R$ 76 mil

Juiz apontou que Martín tornou “insuportável” a existência cotidiana de Clara Chía durante ao menos dez meses de “intensa” perseguição

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Publicado em 28 de junho de 2024 às 21:52

Jordi Martín Crédito: Reprodução/Redes sociais

Um juiz de Barcelona, na Espanha, condenou o fotógrafo Jordi Martín à prisão pelo crime de assédio contra Clara Chía, companheira de Gerard Piqué. O paparazzo ficou famoso após revelar que o ex-jogador traía a então esposa, Shakira, com a modelo.

Na sentença, publicada nesta quarta-feira (26), o magistrado Jaume García Mendaza apontou que Martín tornou “insuportável” a existência cotidiana de Clara Chía durante ao menos dez meses de “intensa” perseguição.

Mendaza condenou o paparazzo a seis meses de prisão pelo crime de assédio e outros seis meses de cadeia por causar “lesões” à modelo. O juiz considerou provado que Martín cometeu o crime porque perturbou “insistente e repetidamente” a companheira de Piqué. Como resultado da perseguição, a jovem precisou alterar hábitos, mudar de moradia, restringir os padrões de lazer e deixar de visitar a família e ir à academia. O assédio também teria afetado idas ao trabalho e relações pessoais.

“A enxurrada de atos de vigilância, perseguição, referências nas redes sociais e outros só pode ser descrita como uma atitude intimidadora”, diz a sentença. A obsessão do fotógrafo causou “medo e desconforto” a Clara Chía, nas palavras do magistrado, que ressaltou a “seriedade da conduta” do fotógrafo.

Há dez dias, o fotógrafo celebrou o fato de o Ministério Público do país ter pedido sua absolvição no caso. No entanto, a sentença estava pendente. O juiz decidiu acolher os argumentos da acusação.

Jordi Martín não poderá se aproximar ou se comunicar com a modelo por um ano e meio e será obrigado a pagar a ela uma indenização no valor de 13 mil euros (equivalente, na cotação atual, a R$ 76 mil).

Nas redes sociais, o fotógrafo confirmou ter sido condenado e atribuiu à sentença ao que chamou de “poder” de Piqué junto às autoridades de Barcelona. Ele afirmou que tentará levar o caso para a Justiça de Madri.