Acesse sua conta

Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Recuperar senha

Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre

Alterar senha

Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.

Dados não encontrados!

Você ainda não é nosso assinante!

Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *

ASSINE

Filme é retrato do rock brasileiro dos anos 80

Aumenta que é Rock’n’Roll conta história da Fluminense FM, rádio fundamental para bandas como Paralamas e Legião

  • Foto do(a) author(a) Roberto Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 15 de setembro de 2024 às 10:19

Johnny Massaro vive o criador da Maldita e Marina Provenzzano é a locutora Alice
Johnny Massaro vive o criador da Maldita e Marina Provenzzano é a locutora Alice Crédito: divulgação

O rock brasileiro nunca foi tão fértil e popular quanto nos anos 1980: ali, surgiram algumas das mais importantes bandas da história da música nacional, como Paralamas do Sucesso, Blitz, Legião Urbana e Ultraje a Rigor. E, incrivelmente, o rock tornou-se o ritmo dominante nas rádios, tanto quanto o funk e o sertanejo são hoje ou como o axé foi nos anos 1990.

Dois elementos que surgiram naquele período foram fundamentais para aquela explosão do gênero que nasceu nos anos 1940: a Rádio Fluminense e o Rock in Rio. E é isso que vemos em Aumenta que é Rock’n’Roll, longa-metragem nacional que chegou ao Globoplay e conta o início da história da estação de rádio que ficou conhecida como Maldita. No elenco, estão Johnny Massaro e George Sauma.

Criada por Luiz Antonio Mello (Massaro), com o apoio do amigo Samuel Wainer Filho (Sauma), a Fluminense FM, que funcionava em Niterói, tinha uma estrutura meio mambembe quando Luiz assumiu a direção e só vingou graças ao ímpeto dos jovens que estavam ali sustentados por um sonho de oferecer ao ouvinte uma programação diferente do que as concorrentes ofereciam.

“Não vamos tocar Tina Turner, Lionel Ritchie nem Ray Conniff. Vamos tocar o que ninguém tá tocando: rock!”, diz Samuel no filme, na primeira reunião com a equipe. O problema é que o superintendente da empresa quer ir por outro caminho: “Quero uma rádio pra ouvir em motel, enquanto os casais se beijam e se amam”, revela o personagem interpretado por Orã Figueiredo, quando contrata a dupla que vai assumir a programação da Maldita.

E é neste clima leve, romântico e juvenil que Aumenta que é Rock’n’Roll conquista o espectador, que embarca naquela teimosia maluca de Luiz Antonio em criar no Brasil uma rádio dedicado a um ritmo que estava longe de ser o mais popular do país. O filme conquista especialmente por causa de Johnny Massaro, que sabe viver muito bem aquele tipo sonhador. E graças também ao talento de George Sauma, os dois parecem formar uma dupla como aquelas que vimos em filmes juvenis da Sessão da Tarde.

A trilha do filme, claro, é outra atração, com a aparição de artistas que interpretam bandas como o Paralamas, que aparece num show promovido pela Maldita, assim como a Legião. Com diálogos simples, o filme com roteiro de LG Bayão tem também um toque de humor e situações inusitadas, como Renato Russo ligando de madrugada para a Fluminense e pedindo a Luiz para tocar umas de suas músicas. Afinal, ter uma canção executada ali é garantia de chegar até o ouvido dos jovens.

E onde o Rock in Rio entra no filme? É que a Fluminense FM foi procurada por Roberto Medina, criador do festival, para ajudar na seleção dos artistas que seriam contratados para a primeira edição do evento, em 1985. No final do filme, aparecem cenas de reconstituição do Rock in Rio, também com imagens de arquivo. E a Maldita estava lá, fazendo a transmissão. Claro, bem ao seu estilo mambembe: com a música captada via orelhão. E foi assim - pelo menos no filme - que o som do festival chegou aos ouvintes.

SERVIÇO: Disponível no Globoplay

A graça da mulher baiana

Os humoristas homens baianos já alcançaram bastante popularidade, a ponto de realizar shows na Concha Acústica. Mas onde estão as baianas que nos fazem rir? Amanhã, quatro delas estarão no Salvador Norte Shopping, às 18h, neste domingo (15), em apresentação gratuita. Renata Laurentino, Ana Carolana, Naiara Bispo e Brida Aragão formaram o Clube Dazminina em janeiro deste ano e, nas apresentações, mostram o ponto de vista e vivências das mulheres em situações do cotidiano e nas relações amorosas. “É muito importante ter um espaço dedicado à comédia baiana e à feminina. Um elenco com quatro mulheres talentosas demonstra pioneirismo e compromisso em oferecer um ambiente democrático e inclusivo para todos”, diz Renata.

SERVIÇO:

Clube Dazminina. Domingo (15), 18h, no Salvador Norte Shopping. Grátis

Festival da Primavera movimenta o fim de semana

O Festival da Primavera chega a seu segundo fim de semana com diversas atrações musicais. Neste sábado (14), a partir das 18h, o palco do Centro Histórico, na Praça das Artes, receberá o DJ Fabão e o Samba Djanira com Illy. O público também vai ver Vitrolab, Samba Trator, Lucas Axé e Mavi. Netse mesmo dia, o projeto A Cidade Baixa Toca Berimbau será realizado no Largo da Baixa do Bonfim, com concertos sob a regência do maestro Tarcísio Sales, a partir das 16h. Com duas décadas de existência, a Orquestra de Berimbaus da Bahia insere o instrumento em outros contextos musicais diferentes da roda de capoeira.

SERVIÇO: Festival da Primavera. Sábado (14). Às 16h, no Largo da Baixa do Bonfim. Às 18h, na Praça das Artes. Grátis