Filho de Preta Gil comenta cirurgia de 21 horas da mãe: 'Força e resiliência'

Cantora segue internada em UTI enquanto se recupera

Filho de Preta Gil, o músico Fran Gil comemorou a melhora de saúde da mãe, que continua internada na UTI do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após uma cirurgia de 21 horas realizada no último dia 19, quando removeu dois tumores. "Estou colado com ela nesse processo todo e vendo de perto uma aula de vida. É muito força, resiliência... E evoluindo a cada dia. Ela está bem",, compartilhou Fran pelo Instagram. 

Segundo boletim, Preta Gil está fora da sedação e já conversa com os familiares. Na quinta, ela andou pela primeira vez desde o procedimento, caminhando pelos corredores do hospital, e começou a alimentação via oral. O quadro é considerado estável. 

Fran, que é fruto da relação de perta com o ator Otávio Müller, está acompanhando a mãe no hospital, mesmo em meio à agenda com a banda Gilsons. "Agora mais uma parte difícil: ir embora depois dessa semana toda de hospital juntos", escreveu ele ontem à noite. "Tem sido assim durante todo o processo... Mas é justamente ela quem mais me incentiva a ir, fazer meu trabalho, cantar... E voltar. Porque ela sabe que tô sempre com ela e que sempre vou correr para esse colo. Lutando juntos".

Câncer no intestino

Preta anunciou em janeiro do ano passado que estava com câncer no intestino e iniciaria o tratamento. Sete meses após a descoberta, ela passou por uma cirurgia para remoção do tumor, na qual também retirou o útero. Em dezembro do ano passado, ela contou que havia recebido alta médica, mas que só seria considerada curada após cinco anos.  "Essa etapa eu venci e vou vencer as próximas que vierem", disse ela no Encontro com Patrícia Poeta, na ocasião. 

Oito meses depois, porém, ela veio a público revelar que estava novamente em tratamento contra a doença, com a volta do câncer. Ela explicou que a nova fase incluiria sessões de quimioterapia e amputação do reto, a parte final do intestino grosso. 

"Em seis meses, quatro tumores cresceram. Não é fácil, mas a gente não tem outra opção a não ser encarar. Tudo nessa doença é um grande tabu. Eu amputei o reto e não posso ter vergonha, porque é a minha realidade", afirmou.