Ex-governanta de Paula Lavigne relata humilhação e nega furto de dólares

Edna contou que Paula lançava mão de xingamentos para se referir a ela e falava do seu corpo de modo depreciativo

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Publicado em 2 de junho de 2024 às 15:56

Paula Lavigne e Cateno Veloso
Paula Lavigne e Cateno Veloso Crédito: Reprodução/Instagram

A ex-governanta da empresária e esposa de Caetano Veloso, Paula Lavigne, Edna Santos, está processando a ex-patroa e exige uma indenização de mais de R$ 2,5 milhões por questões trabalhista, incluindo adicional noturno, acúmulo de função, horas extras e incorporação de remuneração.

Em matéria publicada pelo portal Splash, do UOL, assinada por Lola Ferreira, Edna conta que teria sido demitida por justa causa e “quebra de confiança”. Segundo ela, Paula a teria acusado de furtar US$ 40 mil de seu closet, antes de embarcar para uma viagem internacional. Além disso, durante os 22 anos que trabalhou para na casa teria sofrido diversas humilhações por parte da empresária.

"Ela é uma pessoa muito temperamental, então ela oscilava muito. Eu escutava das pessoas que sem mim a casa não funcionava, mas no dia a dia com ela era bem difícil, então eu me questionava. Eu falava com ela que não precisava ser tão áspera e tão dura para que eu a reconhecesse como patroa. Mas ela me humilhava", disse Edna.

A ex-governanta contou ainda que Paula lançava mão de xingamentos para se referir a ela e falava do seu corpo de modo depreciativo. "Se eu engordava um pouquinho, me chamava de gorda na frente de todo mundo. Eu chegava a chorar", exemplifica.

Em nota, a defesa de Paula Lavigne disse que "o que está havendo é uma estratégia adotada, fora dos autos dos processos, em que essa discussão deveria ficar adstrita, para usar as mídias para contar inverdades contra Paula Lavigne e Caetano Veloso buscando um julgamento pelo tribunal da internet, onde não importam provas e verdades, mas tão somente narrativas falaciosas, perpetuando, de maneira irreversível, essa retórica nas milhões de páginas da internet".

O comunicado diz ainda que "os fatos que estão sendo tratados em juízo são gravíssimos, todos muito bem fundamentados em provas incontestáveis. Mas não é possível ficar inerte diante de acusações inverídicas, com cunho difamatório e calunioso que estão sendo feitas contra Paula e Caetano".