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Da Redação
Publicado em 14 de junho de 2024 às 18:29
O ex-BBB Matteus Amaral se pronunciou sobre a polêmica envolvendo o seu ingresso no Instituto Federal de Farroupilha (IFFar) nesta sexta-feira (14), em seu perfil das redes sociais. Documentos da instituição apontam que o alegretense fraudou o sistema de cotas. Nos stories, Matteus afirmou que não tinha conhecimento do fato, pois a inscrição foi realizada por outra pessoa.>
"Recentemente surgiram informações de que, em 2014, fui inscrito no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha sob a modalidade de cotas para pessoas negras", iniciou. "A inscrição foi realizada por um terceiro que cometeu um erro selecionar a modalidade de cota racial sem meu consentimento ou conhecimento prévio", justificou o ex-brother.>
No posicionamento, Matteus afirmou que "entende a importância fundamental das políticas de cotas do Brasil" e lamentou a situação. "Lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção. Reafirmo meu arrependimento por quaisquer transtornos causados e meu compromisso contínuo em ser um defensor ativo da igualdade racial e social", disse.>
O ex-BBB Matteus Amaral teve seu nome envolvido em uma polêmica na rede social x (antigo Twitter) nesta quinta-feira (13). O vice-campeão da edição 24 do Big Brother Brasil teria ingressado no curso de Engenharia Agrícola no Instituto Federal Farroupilha (IFFar) através de cotas exclusivas para a população preta, parda e indígena. >
Segundo os documentos da instituição, o ex-BBB entrou em 2014 através das cotas se autodeclarando preto, de baixa renda e oriundo de escola pública. Apesar de ter ingressado na instituição, Matteus abandonou o curso no quinto semestre para prestar cuidados à avó.>
Em nota à Contigo, a universidade disse que, em 2014, Matteus Amaral Vargas entrou no curso bacharelado de Engenharia Agrícola, que era ofertado em conjunto com a Unipampa. Ele se inscreveu nas vagas destinadas a pretos e pardos, segundo consta no edital de 2014 com o resultado da seleção, que é público.>
"É importantíssimo ficar claro que, naquela época, conforme a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato. Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação da declaração do candidato", explicou.>