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Fernanda Varela
Publicado em 12 de novembro de 2024 às 13:20
O ex-BBB Felipe Prior foi condenado por um novo crime de estupro. A decisão foi do Tribunal de Justiça de São Paulo, que julgou procedente o pedido do Ministério Público da condenação. O caso ocorreu na cidade de Votuporanga, interior de São Paulo, em fevereiro de 2015.
Essa não é a primeira condenação de Prior por estupro. Em setembro deste ano ele foi condenado em segunda instância a 8 anos por um crime semelhante cometido contra outra mulher, em 2014.
Na decisão, o juiz Vinicius Castrequini Bufulin condenou Prior a 6 anos de reclusão, que devem ser cumpridos, inicialmente, em regime semiaberto. “A pena é superior a quatro anos, de modo que somente o regime semiaberto ou fechado são cabíveis. Considerando que as circunstâncias não são prejudiciais, o regime semiaberto é o mais adequado”.
Entenda o caso
Prior teria forçado relação sexual com a vítima em uma barraca durante uma viagem de Carnaval, em fevereiro de 2015. Em depoimento, o ex-BBB admitiu que teve relações sexuais com a moça, mas negou que tenha acontecido de forma agressiva e disse que foi consensual.
Em documento enviado ao TJ paulista, o Ministério Público afirma que no dia dos fatos, Prior e a vítima se beijaram. O ex-BBB, então, "passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida". Os dois deixaram o local e foram para a barraca.
“Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado. Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação”, diz o relatório da instituição.
Segundo depoimentos da vítima e de testemunhas, Prior interrompeu a ação quando ouviu que uma amiga da moça com quem tinha ficado estava indo em direção à barraca. Nesse momento, ela teria conseguido empurrá-lo e fugir do local.
Prior responde a mais outros três processos por estupro na Justiça paulista.