Empresa de Gusttavo Lima vendeu dois aviões para investigados em esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais

Uma terceira aeronave do cantor foi usada para sair do país

  • Foto do(a) author(a) Da Redação
  • Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2024 às 21:14

Gusttavo Lima
Gusttavo Lima Crédito: Reprodução/Instagram

O avião do cantor Gusttavo Lima apreendido no último dia 4 foi apenas uma das aeronaves do cantor a ter relações com investigados por esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Os suspeitos compraram dois veículos aéreos da empresa do sertanejo. Eles teriam ainda usando uma terceira aeronave para sair do país. As informações são do G1 de Pernambuco.

A suspeita é que Gusttavo tenha tido "conivência com foragidos", ao emprestar o avião para, supostamente, lavagem de dinheiro. As transações foram feitas entre a Balada Eventos e Produções LTDA, empresa do cantor, e a J.M.J., de José André da Rocha Neto, dono da 'Vai de Bet'.

A defesa do cantor Gusttavo Lima emitiu uma nota pública após a Justiça de Pernambuco decretar a prisão do cantor, nesta segunda-feira (23). No posicionamento, a equipe negou qualquer envolvimento com o esquema criminoso investigado, além de afirmar que recebeu a notícia através da imprensa. A decisão foi "totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor", apontou a nota.

A defesa afirmou que não embasamento legal para a decisão e que não há "qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana".

Em ligação com o jornalista Léo Dias, Gusttavo Lima teria afirmado que está em Miami, nos Estados Unidos, e acredita que a prisão será revogada.

Leia na íntegra a nota enviada ao CORREIO:

"A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.

Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.

A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.

Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores."