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Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2024 às 09:45
“A Serena Onda que o Mar me Trouxe” desembarca em Salvador com o legado afetivo dos estigmas sociais envolvendo masculinidade negra. O documentário será lançado no dia 11 de abril, na Saladearte do Museu de Arte Moderna, na capital baiana.
O filme, do diretor Edson Ferreira, é distribuído pela Borboletas Filmes & Pombagens e segue em cartaz até dia 17 de abril. Ingressos estão à venda na bilheteria no valor de R$ 10. A estreia conta com mesa de debates e a participação de Fabrício Boliveira.
Em uma viagem pela sua própria história, o diretor, ator, cineasta e roteirista, Edson Ferreira, revisita o legado do pai, um homem preto que fez dos olhares de afeto a sua escola de vida. Um homem aparentemente comum, que foge dos estereótipos de violência, e se destaca pelo dom em valorizar as pessoas, gerando grandes impactos na vida de quem o conheceu.
A estética do filme traz o caráter documental que explora a intimidade de uma família com muita sensibilidade, através de fotos, cartas, entrevistas com familiares e amigos. Em tom de uma conversa descontraída, o público é envolvido e se conecta com a figura “boa praça” do Edson-pai, ao mesmo tempo em que o Edson-filho reflete e questiona os estigmas sociais que perpassam pela sua história.
“É uma experiência de imersão em uma trajetória familiar desconhecida, mas que serve como um espelho para tantas outras famílias que têm, talvez, vidas muito parecidas”, destaca o diretor.
A Serena Onda que o Mar me Trouxe é uma produção Filmes da Ilha, dirigida por Edson Ferreira e com distribuição da Borboletas Filmes & Pombagens. Os recursos são da Lei Paulo Gustavo, via Edital da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (Secult-ES), direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal.