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Estadão
Publicado em 28 de novembro de 2024 às 13:08
O rapper e produtor americano Sean Combs, conhecido como P. Diddy, teve seu terceiro pedido de fiança negado nesta quarta-feira, 27. Ele está preso em um centro de detenção de Nova York desde o dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual e extorsão, dentre outros crimes.
A decisão do juiz Arun Subramanian foi tomada após uma audiência de duas horas na última sexta-feira. "A Corte considera que o governo demonstrou, por meio de provas claras e convincentes, que nenhuma condição ou combinação de condições garantirá razoavelmente a segurança da comunidade", justificou ele em um documento de cinco páginas, conforme divulgado pela imprensa internacional.
Subramanian também argumentou que os promotores do caso apresentaram provas de que Diddy tentou ocultar suas comunicações com pessoas fora da prisão. "Há evidências que sustentam um sério risco de adulteração de testemunhas", escreveu.
Desde sua prisão, os advogados do músico têm tentado obter sua liberdade condicional. A proposta mais recente incluía uma fiança de US$ 50 milhões e a opção de Diddy ser monitorado em um de seus imóveis em Nova York ou Miami. O juiz afirmou que "isso não funcionaria."
A decisão diz que o rapper deve permanecer preso enquanto aguarda o seu julgamento, previsto para acontecer em 5 de maio de 2025. As acusações contra o músico incluem cerca de 30 processos civis que alegam abuso sexual. Ele se declara inocente em todas as alegações.