Deolane Bezerra pode deixar prisão após 'constrangimento ilegal'; entenda

MP recomendou que polícia liberte a influenciadora do presídio

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Publicado em 22 de setembro de 2024 às 06:48

Deolane Bezerra
Deolane Bezerra Crédito: Reprodução

Presas desde o dia 4 de setembro, Deolane Bezerra e sua mãe, Solange Bezerra, podem finalmente deixar a cadeia. O Ministério Público de Pernambuco recomendou a soltura das duas.

A influenciadora digital e advogada foi presa junto com sua mãe durante a Operação Integration, que investiga crimes como lavagem de dinheiro e envolvimento com jogos ilegais.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), porém, devolveu o inquérito à Polícia Civil e recomendou novas diligências, sugerindo à Justiça a substituição das prisões preventivas por medidas cautelares, que podem incluir o uso de tornozeleira eletrônica ou restrições de circulação. O órgão entende que a permanência prolongada de Deolane e outros envolvidos na prisão preventiva pode configurar um constrangimento ilegal, devido ao tempo necessário para a conclusão das investigações.

Caso o pedido seja acatado, Deolane e todos os demais investigados na operação podem cumprir prisão domiciliar.

Além disso, o MPPE recomendou que medidas cautelares já concedidas, como apreensão de bens e bloqueio de valores, devem continuar válidas.

Crimes

A Operação Integration investiga uma rede de lavagem de dinheiro que teria usado empresas de fachada e casas de câmbio para movimentar verbas vindas de jogos ilegais.

Após a análise inicial do inquérito, o MPPE concluiu que, para formalizar a denúncia, são necessárias mais investigações para que se possa entender como cada investigado afgiu individualmente.

A devolução do inquérito à Polícia Civil tem como objetivo investigar pontos que ainda não estão totalmente esclarecidos, além de garantir que o processo seja conduzido com transparência e legalidade.

Caso as prisões preventivas sejam convertidas em medidas cautelares, Deolane e os outros investigados poderão responder ao processo em liberdade, desde que respeitem as restrições impostas pela Justiça.