Deolane Bezerra é levada para presídio onde estão as 'Canibais de Garanhuns'

Influenciadora segue presa após ter a prisão domiciliar revogada nesta terça

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Publicado em 11 de setembro de 2024 às 10:21

Deolane Bezerra e Canibais de Garanhuns
Deolane Bezerra e Canibais de Garanhuns Crédito: Record / Arquivo Globo

Deolane Bezerra, após ter a prisão domiciliar revogada nesta terça-feira (10), voltou a ser presa e levada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, localizada no Agreste de Pernambuco. No entanto, o local também abriga as "Canibais de Garanhuns".

Elas ficaram conhecidas no Brasil por matar pessoas e utilizar a carne das vítimas para fazer salgados e vender na cidade de Garanhuns, além de utilizar do corpo para consumo próprio. 

Deolane pode ser 'vizinha de cela' de Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, que em parceria com Jorge Negromonte da Silveira (preso na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá), foram condenados em 2018 pelo crime, realizado em 2012, de ocultação de cadáver de duas vítimas. Eles formavam um triangulo amoroso, que mataram duas vítimas e enterraram no quintal de casa, segundo o g1.

Além disso, os três faziam parte de uma seita chamada Cartel, que tinha como objetivo a purificação do mundo e a diminuição populacional. Uma das vítimas do trio era a mãe de uma criança de cinco anos que vivia com o trio, sendo brutalmente assassinada. Jorge e Bruna Cristina foram condenados a 71 anos de prisão e Isabel de 68 anos.

A influenciadora foi levada para penitenciária a 300km de Recife devido a aglomeração que aconteceu em frente Colônia Penal Feminina do Recife durante o período em que ela esteve presa. Essa determinação ocorreu por meio do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Atualmente, a Colônia Penal Feminina está dividida em dois pavilhões, com 70 presas em um, e outro com pouco mais de 30. A Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco não informou à reportagem qual o número total de população carcerária.

Mas segundo o Sindicato dos Policiais Penais do Estado, a Colônia estaria superlotada, com 264 presas para apenas 107 vagas. Portanto, Deolane, que foi alvo de uma investigação sobre lavagem de dinheiro, terá de dividir cela com as presas locais.