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De volta, 'Los Catedrásticos' soa envelhecida e desperta riso nostálgico

Axé-music está longe do seu auge e isso fez a peça perder muito de sua graça

  • Foto do(a) author(a) Roberto  Midlej
  • Roberto Midlej

Publicado em 15 de fevereiro de 2025 às 07:46

Maria de Menezes, Cyria Coentro, Jackson Costa e Zéu Britto
Maria de Menezes, Cyria Coentro, Jackson Costa e Zéu Britto Crédito: Fábio Bouzas/divulgação

Segue em cartaz no Teatro Módulo, às quintas e sextas-feiras, o espetáculo Los Catedrásticos - Macetando o Apocalipse, uma nova versão do clássico que foi apresentado pela primeira vez em Salvador em 1989. A receita é a mesma que vem sendo apresentada há 36 anos: um recital irreverente, composto principalmente de canções de axé, complementado também por ritmos mais recentes, como funk e arrocha. Do elenco original, estão Cyria Coentro, Jackson Costa e Maria Menezes, reforçados por Zéu Britto, que retorna ao grupo. A direção é de Paulo Dourado.

Embora divirta em muitos momentos, há algo meio anacrônico na apresentação, afinal o axé - que era a grande atração da primeira versão e tem muito espaço nesta atual - vive seu ocaso já faz anos. A graça da montagem, nos anos 1980 e 1990, estava em ver o quão ridículas eram as letras daquelas músicas que faziam o país inteiro dançar. Hoje, sem espaço para o axé na indústria musical, tudo soa meio velho e parece que já deu o que tinha que dar. O público ri e lota praticamente todas as apresentações. Mas parece que o riso está vinculado muito mais à memória que a graça em si do espetáculo atual. O elenco, claro, é muito bom. Embora a interpretação exija certo histrionismo dos atores, são justamente os menos histriônicos que se saem melhor: Cyria e Jackson. Zéu e Maria, a despeito de seu talento, fazem mais do mesmo.

SERVIÇO

Los Catedrásticos - Macetando o Apocalipse. Teatro Módulo (Pituba). Quintas e sextas-feiras, 20h. Ingresso: R$ 100 (inteira) | R$ 50 (meia). Clube CORREIO: 40% de desconto sobre inteira