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Confira lista de lugares para levar a criançada em Salvador e região

Mês de outubro é voltado para o público infantil

  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Alô Alô Bahia

Publicado em 2 de outubro de 2024 às 13:20

Planetário da Ufba
Planetário da Ufba Crédito: Divulgação / Ufba

Há tanto para se fazer em Salvador e região com as crianças! Praias, parques e monumentos históricos estão espalhados por vários cantos. Mas a capital baiana e seus arredores reservam surpresas não tão convencionais, como os espaços que unem entretenimento a algum tipo de aprendizado. Afinal, na fase em que tudo é novidade, é preciso alimentar a curiosidade dos pequenos e ampliar seus horizontes.

Imaginar-se um cientista na estação Ciência do SESI Casa Branca

Eureka! A Península de Itapagipe tem outro atrativo além do charme litorâneo: um museu interativo dedicado à ciência e à tecnologia que leva os mais jovens a aprenderem, com experimentos de até arrepiar os cabelos (literalmente), ilusões de óptica e óculos de realidade virtual, um tanto sobre esses assuntos. A Estação Ciência, abrigada no Centro Cultural SESI Casa Branca, no Caminho de Areia, também faz um mergulho nas peculiaridades do fundo do mar da Baía de Todos os Santos. E traz uma perspectiva histórica, desde a Revolução Industrial, de como a transformação da nossa cidade em metrópole impactou o modo de agir e de pensar do povo soteropolitano.

Na parte de fora, ao ar livre, está anexada a Praça da Ciência, com mais experimentos lúdicos. Fazendo essa justa medida entre diversão e aprendizado, o espaço foi pensado para receber, principalmente, crianças a partir de três anos –de forma individual, acompanhadas dos responsáveis, ou em grupos escolares. Às quartas, a entrada é gratuita e, nos demais dias custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). O tour conta com guias e dura cerca de 50 minutos, de quarta a domingo, das 9h às 17h. O telefone (71) 3254-9900 e o número de WhatsApp (71) 99706-3038 ficam à disposição.

Ver as abelhas fazerem zum-zum e mel no meliponário Polén Dourado

Oxente, já pensou em fugir das picadas ao ouvir falar em abelhas? Relaxe! No meliponário Polén Dourado, não há por que se preocupar. As abelhinhas de lá são diferentes daquela mais comum que vemos e ouvimos falar por aí. São menores, mais escuras e o principal: sem ferrão, ou com ferrão atrofiado, por isso não picam. Na verdade, essas é que são as verdadeiras abelhas nativas do Brasil, e são cultivadas com todo carinho logo ali, a 11km de Praia do Forte, na comunidade de Malhadas.

O melipoliário –o nome, não à toa, faz referência à tribo meliponini das abelhas sem ferrão– é um conjunto artificial de ninhos dessas abelhas, destinado à sua criação. E a equipe do Pólen Dourado faz questão de demonstrar e passar adiante a paixão por essas miudinhas da maior importância. Com o desaparecimento das abelhas, sumiriam também as espécies de plantas que dependem da polinização, tendo um impacto de grandes proporções na biodiversidade.

Além do mais, as abelhas nos presenteiam, desde a origem dos tempos, com alimentos fantásticos: o mel, o propólis, o pólen… No santuário do Pólen Dourado, visitas guiadas ocorrem todos os dias, de 9h às 15h, com o valor de R$ 25 por pessoa. Ao final do tour, a turma pode degustar os meles produzidos lá mesmo. O agendamento das expedições é feito pelo WhatsApp (75) 99901-6466. Pessoas com deficiência e idosos a partir de 60 anos têm gratuidade.

O clássico Zoológico de Salvador reinventado numa visita noturna

Na calada da noite, bisbilhotar os hábitos de 22 espécies da fauna silvestre, exótica e nativa, como o tamanduá-bandeira, o lobo-guará e outros animais de vida noturna. Bichos que, normalmente, ficam entocados durante o dia ou, quando visíveis, estão mais sonolentos, menos ativos. Essa é a proposta do Jardim Zoológico de Salvador, que estendeu as visitas à noite neste mês de outubro. A última oportunidade será na terça-feira (22). O percurso, tão imersivo quanto educativo, dura cerca de uma hora. É uma maneira divertida de despertar as crianças para a conservação e educação ambiental, da biodiversidade e a preservação das espécies.

As inscrições para a aventura serão abertas um dia antes, na segunda (23), diretamente pela rede social do Zoológico no Instagram. Mas, atenção! Há regras. Crianças com idade mínima de sete anos, sempre acompanhadas dos responsáveis. Calça comprida blusa de manga longa e sapatos fechados são recomendados e nada de flashes! Um formulário disponível no link da rede social deve ser preenchido para, então, aguardar a confirmação no e-mail cadastrado pelo usuário. O acesso é gratuito.

Viaje anos-luz sem sair da cidade, no planetário da Universidade Federal da Bahia (Ufba)

Conhecer o céu é logo ali, em Ondina. Mais precisamente no campus da Ufba, na Avenida Milton Santos. Ao lado da portaria principal, há uma construção curiosa: uma cúpula. Ela guarda a grandiosidade do universo, em escala reduzida. É o Planetário da Ufba, que oferece uma experiência imersiva a partir de uma tela esférica de 11 metros de diâmetro. O papel dela é simular, por todo o teto do equipamento, efeitos visuais –animações 3D e imagens reais– que recriam uma imagem detalhada do céu. Estrelas, planetas, constelações, nebulosas e galáxias se revelam aos olhos curiosos por aprender sobre o universo. As cadeira reclinadas deixam os visitantes mais próximos dos astros.

Do lado de fora, no jardim, modernos e potentes telescópios, permitem a observação direta dos astros durante a noite. Dá para ver até as belas crateras da Lua, as manchas de Júpiter e suas luas e os anéis de Saturno. A viagem fica completa com uma balança espacial, que converte o peso terrestre para quanto ele seria nos planetas de nosso Sistema Solar, na Lua e no Sol.

Na cúpula, as sessões infantis acontecem às terças, 16h20; sextas, 17h30; e aos sábados às 15h10. Também há outros horários reservados para o público geral. Os ingressos estão à venda on-line, por R$ 15 e R$30. Já a observação com os telescópios é gratuita, e ocorre das 18h30 às 20h por ordem de chegada. As escolas públicas e privadas podem entrar em contato para agendar visitas coletivas. Mais detalhes, no site do Planetário.