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Concerto especial da OSBA na Biblioteca Central animará o feriado em bairro histórico de Salvador

A quarta edição do OSBArris acontecerá nesta sexta-feira (15)

  • Foto do(a) author(a) Anna Luiza Santos
  • Foto do(a) author(a) Alô Alô Bahia
  • Anna Luiza Santos

  • Alô Alô Bahia

Publicado em 12 de novembro de 2024 às 17:40

OSBArris
OSBArris Crédito: Reprodução

Nesta sexta-feira (15), às 18h, a Orquestra Sinfônica da Bahia realizará a quarta edição do OSBArris, projeto em que a OSBA ocupa a Biblioteca Central do Estado da Bahia, nos Barris, com espetáculos de música sinfônica.

Sob a regência do maestro Carlos Prazeres, esta edição do OSBArris contará com solistas de destaque do canto lírico nacional: a soprano paulista Marly Montoni, a mezzo-soprano mineira Edineia Oliveira, o tenor carioca Geilson Santos e o barítono mineiro David Marcondes. A entrada será feita pela doação de um quilo de alimento não perecível para o programa Bahia Sem Fome, com acesso sujeito à lotação do espaço.

Nesta edição, a Orquestra promoverá um diálogo com o mês da consciência negra, com obras de dois compositores baianos negros da música de concerto: a “Abertura Nº 6”, de Damião Barbosa de Araújo (1778-1856); e as “As Belas Bahianas: Quadrilha de Contradanças”, de Domingos da Rocha Mussurunga (1807-1856). O repertório trará também excertos da ópera “Porgy & Bess”, composta pelo estadunidense George Gershwin em 1935 e que ficou famosa por juntar características da ópera tradicional com a música folclórica norte-americana negra (em especial o jazz e o blues), além de contar na sua estreia apenas com intérpretes afro-americanos.

Esta é a quarta edição do OSBArris, projeto criado pelo maestro Carlos Prazeres visando unir a música sinfônica à rica tradição cultural dos Barris, bairro central e histórico de Salvador onde fica a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina, palco desta apresentação. “Nesta edição, além de destacar a obra marcante de Gershwin, o Porgy and Bess, temos a honra de homenagear compositores negros baianos, como Damião Barbosa de Araújo e Mussurunga. É uma forma de reafirmar a importância da representatividade e celebrar o talento que constrói nossa identidade musical”, afirma o maestro.

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