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Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2024 às 08:11
A cabeleireira Gue Oliveira, que viralizou nas redes sociais ao mostrar a transformação radical de um garoto de 12 anos, foi criticada após revelar os valores que cobra pelo corte de cabelo e pelas mudanças no visual que faz no salão e compartilha nas redes sociais.
Ao ser questionada sobre os valores dos serviços em entrevisa ao Podcast do Joel Jota, Gue revelou que cobra R$ 3 mil por um corte simples e R$ 8 mil por uma 'Transformações às Cegas'.
'No combo às cegas você faz transformação de cor e corte, e você não vê o processo. O corte normal, que você vai só para cortar o cabelo mesmo, olhando no espelho, é três mil', disse.
Um trecho da entrevista viralizou no Instagram, e muitos internautas criticaram o que consideraram um valor alto demais para o corte.
'Imagina pagar 8 mil pra fazer um negócio às cegas na cabeça e odiar? Deus me livre', escreveu uma seguidora do perfil Segue a Cami, que divulgou o trecho do vídeo.
'Gente, não normalizem isso. É surreal pagar isso, não faz sentido algum', comentou outro.
Magoada com as críticas, Gue utilizou o próprio perfil, onde tem 9,5 milhões de seguidores, para gravar vídeos em que defende o valor cobrado pelo trabalho e rebate o que chamou de 'recorte infundado'.
'Queria comentar uma coisa que tem me deixado extremamente magoada e chateada, tenho enfrentado julgamentos e criticas pelo valor que estou cobrando como cabeleireira', disse.
'Na hora, nem eu sabia o que deveria responder direito. Eu nunca escondi os valores para qualquer um que entre nas minhas redes sociais, até porque o link [com os preços] está disponível, é só clicar', explicou.
Ela disse que o combo às cegas, em que faz uma transformação total no visual do cliente, envolve outros custos e experimentações. 'As mechas vão variando de acordo da vontade da pessoa dela querer, ninguém está sendo forçado. Para muitas pessoas é uma virada de chave, é um desejo delas. Ele já custou menos? Já', disse.
Gue rebate as críticas e diz que tentar diminuí-la pelo valor que ela cobra acaba diminuindo o trabalho de todos os outros profissionais, até de quem cobra barato.
'Você não está me diminuindo. Ofende? Ofende. Mas você está diminuindo o cara que fica em pé o dia todo para cobrar R$ 25. Essa profissão pode, sim, ser valorizada', disse.
Outros usuários defenderam o valor cobrado pela cabeleireira e defenderam que não se deve questionar o preço de um serviço prestado. 'Se tem quem pague, não é caro. Só está fora do seu padrão de vida', comentou um seguidor.
'Não dá para botar preço no trabalho dos outros, até porque vai quem quer, ora!@ Alguém já foi a uma loja da [grife] Hugo Boss reclamar que os preços estavam altos?, comentou outro.