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Da Redação
Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 16:31
- Atualizado há 2 anos
De acordo com uma pesquisa publicada na revista Nature Medicine, a prática frequente de exercícios físicos pode retardar ou até mesmo prevenir a progressão do Alzheimer, que causa a destruição de células cerebrais e danos à memória.
Em parceria com várias universidades do mundo, o estudo liderado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) teve como objetivo descobrir a relação entre a proteína irisina, cuja liberação é aumentada com atividades físicas, e o funcionamento do cérebro.
O grupo fez uma série de experimentos com ratos e chegou aos seguintes resultados: quando os animais produziam ou recebiam por injeções uma quantidade maior da substância, tinham ampliada sua capacidade de retenção de memória.
Além disso, também foi observado que os níveis de irisina de pacientes que sofrem com Alzheimer são mais baixos do que os de pessoas completamente saudáveis.
Como próximo passo, os cientistas pretendem estudar a atuação da proteína nos neurônios e, dessa forma, tentar obter um novo tratamento para a doença.