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Atriz Alice Braga, que namora uma mulher, relata pressão sobre sexualidade: 'Dá medo'

Após longo processo de aceitação, a atriz vive um relacionamento com a produtora Renata Brandão

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 8 de novembro de 2024 às 16:20

Alice braga e Renata Brandão
Alice braga e Renata Brandão Crédito: Reprodução / Redes Sociais

Alice Braga abriu o jogo sobre a pressão em cima da sua sexualidade, em entrevista a videocast do jornal O Globo que foi ao ar nesta sexta (8). Em conversa com a jornalista Maria Fortuna, a artista, que já namorou homens e mulheres, refletiu sobre a sua trajetória em relação a aceitação da sexualidade no meio artístico.

Atualmente, Alice Braga, de 41 anos, vive um relacionamento com a produtora Renata Brandão. Elas costumam ser bem discretas nas redes sociais.

Durante a entrevista, Alice ressaltou que precisou combater seus próprios preconceitos durante o processo de aceitação da sua ‘sexualidade fluida’. "A gente fica com medo do que os outros vão achar, se pergunta: "Por que eu sou assim?". Não é uma escolha. Desejos são desejos; eu sinto, eu sou.” afirmou.

A atriz contou que teve que superar diversos obstáculos e teve muitas dúvidas “Quando estava descobrindo minha sexualidade, senti uma pressão grande para falar o que eu era. Nem eu sabia o que eu era. Se era bi, gay, hétero… E tinha esse lugar do julgamento e de como o mundo olhava para isso, principalmente, na nossa profissão. Se ia virar um estereótipo ou não. Depois, passou a ser mais natural. Hoje vivo minha vida bem mais aberta”, disse.

Mas, a atriz paulista, que estrelou em filmes como “Cidade de Deus” e “A Rainha do Sul” , refletiu que o cenário está bem melhor para diferentes orientações sexuais na área. "Hoje, há menos preconceito, não há isso de botar numa caixinha ou num tipo de personagem", explicou Alice Braga.

Alice reconheceu que a evolução é resultado da luta de muitas pessoas. "Mas ainda somos um país altamente homofóbico, transfóbico, o que é muito grave. O Brasil ainda é um dos países que mais mata pessoas trans, homossexuais e bissexuais no mundo”.

Ela ainda lamentou o fato de jovens estarem passando por um processo doloroso. "O mais triste é pensar quantos jovens estão sofrendo com isso. Imagina as pessoas trans, viver num corpo que não sente que é o seu? Temos que estar abertos sobre isso porque é sobre o amor, sobre deixar o outro ser o que é", defendeu.