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Após ser criticada por diretor de Emilia Pérez, Karla Sofía Gascón deixa campanha do filme

Atriz falou que espera que seu "silêncio" permita que a obra seja apreciada

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 7 de fevereiro de 2025 às 21:30

Karla Sofia Gáscon
Karla Sofia Gáscon Crédito: Reprodução / Redes sociais

A atriz espanhola Karla Sofía Gascón, que protagoniza o filme Emilia Pérez, confirmou nesta sexta-feira (7) que vai se afastar da campanha do filme pelo Oscar 2025.

"Após a entrevista do Jacques [Audiard, diretor do filme], que eu entendo, decidi, pelo filme, pelo Jacques, pelo elenco, pela incrível equipe, pela bela aventura que todos tivemos juntos, deixar o trabalho falar por si, esperando que o meu silêncio permita que o filme seja apreciado pelo que é, uma bela ode ao amor e à diferença. Peço sinceras desculpas a todos que foram magoados no caminho", escreveu a atriz em uma postagem no seu perfil do Instagram.

O filme francês é o recordista de indicações este ano, concorrendo em 13 categorias, entre elas a de melhor atriz para Karla Sofía.

A decisão da espanhola sucede uma série de polêmicas envolvendo ela, o diretor e o filme que ganharam força durante a corrida pelo Oscar.

Polêmicas

Nesta semana, a Netflix decidiu remover a atriz do material publicitário do filme após uma série de postagens antigas de Gascón em redes sociais com comentários considerados racistas sobre temas como islamismo, a pandemia da covid-19 e o assassinato de George Floyd serem divulgados.

Logo em seguida, foi a vez do diretor Jacques Audiard dizer, em uma entrevista ao Deadline na última quarta (5), que não quer falar com Gascón e que suas declarações são 'indesculpáveis'.

"Quando você tem esse tipo de relacionamento e de repente lê algo que essa pessoa disse - coisas que são absolutamente odiosas e dignas de serem odiadas - claro que esse relacionamento é afetado. É como se você caísse em um buraco", falou.

No entanto, o próprio diretor foi alvo de críticas após dizer que o espanhol é uma língua de "pobres e imigrantes".

A direção de elenco também gerou revolta, especialmente no público do México, por afirmar que optou por atores e atrizes europeus e norte americanos porque "não havia atores mexicanos talentosos o suficiente".

Além disso, a pronúncia do espanhol falado pelas atrizes norte americanas, as músicas, o uso de inteligência artificial e a forma como o roteiro abordou as questões de tráfico de drogas e da representação da identidade trans também foram alvos de fortes críticas do público e de especialistas.