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Após relativizar crimes da ditadura militar, Regina Duarte elogia ‘Ainda Estou Aqui’

Atriz fez questão de exaltar o trabalho da protagonista Fernanda Torres e de Walter Salles, diretor do filme

  • Foto do(a) author(a) Elis Freire
  • Elis Freire

Publicado em 19 de dezembro de 2024 às 19:20

Regina Duarte, em História de Amor
Regina Duarte, em História de Amor Crédito: Reprodução/TV Globo

Regina Duarte surpreendeu os internautas ao elogiar o filme “Ainda Estou Aqui” nesta quinta (19). Durante entrevista no programa “Se Lig”, exibido pelo Portal IG no Youtube, a atriz enalteceu o trabalho de Fernanda Torres e do diretor Walter Salles na obra indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro. A fala gerou grande repercussão na internet, já que a atriz já chegou a minimizar o período da ditadura militar, retratado de forma crítica na produção brasileira.

Ao ser perguntada sobre obras que marcaram a memória do público na história do audiovisual brasileiro, Regina logo se recordou do filme de Walter Salles a que foi assistir no cinema neste ano. “Fernandinha Torres, meu Deus... Me deu uma vontade de fazer cinema. Que roteiro, que direção maravilhosa”, destacou.

O seu comentário ganhou repercussão e internautas apontaram contradições com o seu posicionamento político. “Não tem como ela amar o filme e ainda assim apoiar o Bolsonaro”, disse um. “Ela gostou do filme e apoia o homem que representa tudo o que o filme critica e abomina. Essa Regina é realmente contraditória”, afirmou outro usuário.

Posicionamento polêmico

A artista foi alvo de críticas em 2020 durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, já que ela minimizou os crimes da ditadura militar em entrevista ao vivo. Além disso, a atriz chegou a compartilhar publicações antivacina, no auge da pandemia de Covid-19.

O ex-presidente, Jair Bolsonaro, a quem a atriz prestava apoio já afirmou em uma cerimônia, que o Brasil seria uma "republiqueta" se não fossem as obras do "governo militar", se referindo ao período em que o país viveu sob ditadura. “O que seria do Brasil sem as obras do governo militar? Não seria nada! Seríamos uma republiqueta”, afirmou.

Somando mais de 1 milhão de espectadores no país, “Ainda Estou Aqui” é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a mãe, Eunice Paiva (1929 - 2018). O filme conta a história da mulher que criou seus cinco filhos e se tornou advogada de direitos humanos após o desaparecimento do marido e assassinato do marido, Rubens Paiva (1929 - 1971) por agentes da ditadura militar.